A Análise Editorial mapeia o mercado jurídico e corporativo há 15 anos, por meio de levantamentos realizados para compor o conteúdo de seus anuários, perfilando executivos das principais empresas presentes no Brasil e identificando quais são os escritórios e advogados Mais Admirados do país. Os dados reunidos nas pesquisas mostram como esse mercado se comporta e quais são suas tendências futuras, que indicam como ele poderá se transformar nos anos seguintes. Uma delas é a crescente presença feminina nos departamentos empresariais, atestada nos rankings da editora: o dos executivos de compliance Mais Admirados, novidade da última edição do Análise Executivos Jurídicos e Financeiros, tem mais da metade composta por mulheres; no dos jurídicos, o número ficou próximo dos 50%.
Não é por acaso que as mulheres da advocacia estão conquistando cada vez mais espaço e holofotes no mundo do Direito. Elas já são maioria nas universidades, nas equipes de escritórios de advocacia e nos departamentos jurídicos corporativos, além de figurarem com frequência nos rankings da Análise Editorial: de acordo com a última edição do Análise Advocacia, um em cada quatro dos advogados Mais Admirados são mulheres, número que não chegava a 15% na primeira edição da publicação. Esse crescimento também é expressivo no total de mulheres chefiando departamentos jurídicos de empresas, onde o percentual saltou de 38% para 45% entre 2017 e 2020.
Além de estarem mais presentes entre os advogados Mais Admirados, existem representantes femininas que conquistaram um feito notável: serem reconhecidas em todas as edições do Análise Advocacia. São 15 anos acumulando premiações e admiração dos executivos jurídicos das maiores empresas do país, atuando em escritórios igualmente conceituados e reconhecidos pelo mercado, alguns dos quais são comandados pelas próprias advogadas.
Conquistas como essa são importantes para manter sempre aceso o debate sobre uma pauta necessária: a importância de termos mais mulheres atuando no Direito. Em 2016, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) instituiu o Dia da Mulher Advogada, comemorado no dia 15 de dezembro em homenagem a Myrthes Gomes de Campos, primeira mulher a exercer a advocacia no país. A data é mais uma oportunidade de promovermos a equidade, e uma das ferramentas para isso é a criação de comitês sobre diversidade de gênero em bancas jurídicas, que contribuem para remoção de barreiras na carreira feminina e a justa distribuição de oportunidades entre homens e mulheres.
Com essa perspectiva, a Análise Editorial promoveu uma live sobre a importância da equidade de gênero dentro das empresas e escritórios de advocacia, influenciando positivamente as próximas gerações e contribuindo para termos mais mulheres protagonistas no universo jurídico. No entanto, a conscientização acerca do tema é um caminho em construção, no qual as iniciativas de equidade promovidas pela mobilização das mulheres precisam atingir as lideranças das organizações, visto que são eles que poderão instaurar políticas estruturadas de diversidade que, posteriormente, serão seguidas pelos demais.
A discussão sobre gênero no Direito também mostra que, apesar de termos ferramentas jurídicas para lidar com os problemas decorrentes da desigualdade de gênero, como a violência contra a mulher, ainda pecamos em preparar os operadores da advocacia para lidar com estas questões. Foi assim que a nasceu a advocacia especializada no atendimento de mulheres, que considera as necessidades e vivências femininas em situações jurídicas, muitas das quais possuem origem na desigualdade histórica em relação aos homens.
A Análise Editorial está preparando um conteúdo exclusivo e especial para celebrar as conquistas das mulheres da advocacia. Fique ligado em nossas redes sociais e acompanhe a próxima live da Análise!
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A transmissão ao vivo ocorerrá dia 11/03 (quinta-feira), as 11 horas. Acesse youtube.com/analiseeditorial