Nesta sexta-feira, 18, São Paulo vai ganhar um novo escritório especializado em Direito Digital. O Vainzof, Lima e Karassawa Advogados (VLK Advogados) abre as portas funcionando como uma boutique especializada na área, com a proposta de oferecer atendimento personalizado sênior a clientes do universo corporativo empresarial.
"Vemos o direito como um impulsionador da inovação. O jurídico precisa entender o cenário para antecipar tendências e viabilizar negócios", conta o advogado Rony Vainzof, um dos sócios fundadores da banca. "Nossa proposta é prover opiniões estratégicas impactantes, decisivas, que façam diferença nos negócios da empresa e não precisem ser traduzidas para outras áreas."
Outro sócio fundador do VLK Advogados é Caio César Carvalho Lima. "Queremos quebrar a ideia de que o jurídico impede a inovação, que traz respostas complexas, que demoram. Nós vamos trazer novos negócios para dentro da empresa, entregas objetivas, claras, em linguagem fácil e que de fato ajudem os clientes nas decisões que forem tomar", afirma o sócio.
Tanto Lima quanto Vainzof acumulam décadas de experiência em Direito Digital e já foram eleitos pelo mundo jurídico empresarial como Mais Admirados no anuário ANÁLISE ADVOCACIA 2022. Os dois integraram o quadro societário do Opice Blum e Bruno Advogados Associados, banca que deixaram no final de junho deste ano.
Para garantir uma entrega tão especializada quanto promete, a banca aposta em vínculos duradouros com os seus clientes. A resposta é dada pela terceira sócia fundadora do escritório, Gisele Karassawa. "Construindo relacionamentos duradouros com os nossos clientes. A questão das pessoas para nós é muito importante. Além disso, dentro de casa precisa estar tudo bem. Teremos uma estrutura horizontalizada dentro do time. A melhor opinião é a que for melhor fundamentada - não importa se veio do advogado junior, do pleno ou do sócio."
Foco no destino
Nesse primeiro momento, a banca começa suas atividades com três sócios e cinco associados, como estratégia para implementar a proposta de atendimento personalizado e sênior aos clientes. Serão seis eixos de atuação: governança ética e proteção de dados; inteligência artificial responsável; segurança cibernética e resposta a incidentes; economia criativa e propriedade intelectual; contencioso estratégico em direito digital e proteção de dados; e legal design e visual law.
"Por mais ousado que seja o negócio do nosso cliente, vamos fazer acontecer, trabalhando, inclusive, para antecipar tendências regulatórias e propor alterações. Nossa experiência nos fez entender quais são os mecanismos necessários para fechar negócios", conta Vainzof.
Para que isso aconteça, uma das frentes de trabalho da banca é trabalhar pensando no design jurídico do serviço ofertado. "Queremos quebrar formalismos desnecessários e potencializar a entrega de acordo com o que o cliente precisa", conta o sócio fundador.
"O VLK tem como um dos princípios a centralidade do usuário final. O escritório nasce com as suas entregas voltadas a esse olhar para a persona", diz Gisele. A sócia-fundadora ainda pondera: "no final, o cliente não vai pagar pelo número de laudas que apresentamos, mas pelo valor que aquele trabalho teve para ajudá-lo a realizar a sua missão".
Diversidade no DNA da banca
Práticas de Diversidade & Inclusão já fazem parte do DNA da banca: o VLK Advogados inaugura com uma CEO. Gisele, além de sócia, será a responsável por presidir toda a gestão da banca. na pesquisa feita para o anuário 2023 de Diversidade & Inclusão da ANÁLISE EDITORIAL, menos da metade (44%) dos escritórios disseram ter mulheres como CEOs ou sócias-presidentes.
Para além da satisfação com o cargo ocupado, a advogada conta que a escolha dela como CEO é uma forma de enraizar práticas de D&I no escritório. "A gente já nasce com um decálogo. E um dos pontos dele é justamente a questão da nossa diversidade. Não estamos apenas falando, mas vivenciando esse propósito", revela a CEO.