DESAFIO
O Portela Soluções Jurídicas (PSJ) vem a cada ano investindo mais nas práticas ESG - Environmental, Social, and Governance, ou governança ambiental, social e corporativa, porque o escritório acredita que não há possibilidade de ser um escritório de advocacia eficiente e duradouro se a cultura organizacional não estiver alinhada com esses princípios.
Por esta razão, a Responsabilidade Socioambiental que o PSJ está construindo, diz respeito aos valores humanos, ao meio em que está inserido e a uma gestão ética e transparente, transversais a todas as áreas do escritório, por demandar ações sincrônicas entre as mesmas e o envolvimento de toda a equipe.
Como o PSJ já nasceu com um foco atento às pessoas e ao meio ambiente o que requer atuação e compromisso contínuos, unidos a um escopo de transformação social coletiva e à adoção de um modelo de gestão disruptivo, o escritório lançou em 2022 o Programa P+, com seus pilares P+Saúde, P+Gente, P+Social e P+Sustentabilidade.
Esses quatro eixos foram vivenciados por meio de diversas atividades que promoveram uma comunicação mais fluida, um convívio leve e dinâmico, um olhar mais atento ao autocuidado, maior reverência à diversidade e uma conduta criteriosa e generosa direcionada para as causas sociais e ambientais. Tudo isso culminou numa maior harmonia de propósitos entre os membros da equipe e criou um ambiente de trabalho mais integrado, produtivo e alinhado com a RSA que a banca está implementando.
Os resultados apresentados pelo Programa P+ impulsionaram o escritório a buscar um novo desafio, o de consolidar a Responsabilidade Socioambiental como uma Employee Value Proposition, porque o comprometimento que o PSJ possui junto às pessoas e ao meio ambiente vai além das obrigações legais e econômicas do escritório. São os valores da banca, atitudes, crenças e expectativas construídos em conjunto, para atrair novos talentos harmonizados com essa proposta, como também para reter os talentos que já estão vivenciando coletivamente com a gestão, os clientes, a sociedade e a comunidade local, a implementação da Responsabilidade Socioambiental do PSJ.
SOLUÇÃO
O desafio de tornar a Responsabilidade Socioambiental como uma proposta de valor para os seus colaboradores e colaboradoras, demonstra o quanto o PSJ acredita no termo "Who Cares Wins" ("ganha quem se importa"- Pacto Global,2004). As empresas com um propósito coletivo, que produzem contribuições relevantes para um mundo mais justo e sustentável, continuarão gerando riqueza e oportunidades por um período muito mais longo, e a gestão do escritório, comprometida com esse novo paradigma, tem como core a proteção dos seus recursos essenciais: as pessoas, o meio ambiente e a empresa, ou seja, o social, o ambiental e o econômico.
Com este compromisso, o escritório adotou duas estratégias para conseguir cumprir o desafio proposto: 1) toda a equipe deve adotar as práticas de sustentabilidade de maneira intuitiva no cotidiano do escritório; e 2) ampliar e fortalecer o voluntariado entre os colaboradores.
O escritório já havia iniciado algumas práticas internas de conscientização ambiental, dentro do pilar P+Sustentabilidade, como a separação dos resíduos sólidos e campanhas de redução do consumo de água, energia e impressões. O escritório mudou a cor de sua marca para verde, ratificando esse compromisso.
Foi observado, no entanto, que o nível de comprometimento dos colaboradores em realizar as tarefas variava bastante e a banca entendeu que tudo aquilo que se realiza de maneira espontânea, gera mais engajamento e melhores resultados, porque deixa de ser ações isoladas e tornam-se hábitos comuns e era isso que era preciso fazer: tornar um hábito as práticas de sustentabilidade, a tal ponto que fossem realizadas naturalmente e quem chegasse para completar o time percebesse que dentro da rotina do escritório estas atividades são corriqueiras.
A primeira ação foi criar um Comitê de Compromisso Social e Ambiental (CCSA). Agora não seria apenas a gestora de ESG responsável por concretizar as ações e sim um grupo de 6 pessoas, das áreas de Societário, Registro de Marcas, Contratos, Financeiro e Marketing, juntos idealizando a melhor maneira de solucionar o desafio.
Como atividade inicial, o Comitê de Compromisso Social e Ambiental elaborou um Manual de Orientações para Práticas Internas de Sustentabilidade, contendo informações detalhadas sobre como reduzir o consumo de água durante a lavagem dos utensílios e das mãos; como usar de maneira racional os papéis e como economizar energia, mesmo o escritório já tendo implementado a energia solar. Explica também a maneira correta de descartar os resíduos sólidos.
O referido Manual fica disponível na rede interna do PSJ, em formato digital, o que garante o acesso ao documento atualizado a todos os colaboradores, sendo ainda, a sua aplicação auditada pelo Comitê de Qualidade.
Demonstrando ainda o compromisso com a Responsabilidade Socioambiental, o PSJ apresenta no processo de integração de novos colaboradores, através do Onboarding, as práticas socioambientais desenvolvidas no escritório.
Estabelecidas as orientações, o escritório passa para a segunda etapa: motivar o time a colocá-las em prática.
Foi organizada uma ação, na qual os colaboradores criaram frases com temas de uso consciente da água, da energia e do descarte seletivo para serem utilizadas nas copas e banheiros. Com as frases formuladas, foi feita uma enquete. A frase mais votada de cada tema, foi colocada em uma plaquinha e fixada nas paredes dos respectivos ambientes.
No que diz respeito a coleta seletiva, que já era aplicada, o escritório optou por sair da identificação convencional por cores e aprimorar com a identificação por adesivos informando quais os tipos de materiais são recicláveis, rejeitos e orgânicos o que tornou mais fácil e intuitivo o descarte.
No intuito de reduzir a produção de lixos, foi substituído os materiais descartáveis por utensílios de porcelana, vidro e inox. Nesse sentido, cada colaborador ganhou uma garrafa personalizada com seu nome, para diminuir o uso de copos, e ainda estimular o uso consciente nos ambientes externos ao escritório.
No que tange ao uso consciente de recursos, o escritório estimulou a redução de impressões e nos casos em que são realmente necessárias, foi passado a utilizar papéis e envelopes reciclados, com a matéria-prima certificada.
Como uma proposta de imersão, o Comitê de Compromisso Social e Ambiental, organizou uma trilha em uma área de mata atlântica recuperada, para que a equipe pudesse experienciar e valorizar o contato com a natureza. Nessa vivência o escritório deixou sua contribuição ao meio ambiente com o plantio de uma muda de Pau-brasil.
Além de todas essas atividades, foi instituído no calendário anual do escritório o Desafio Junho Verde, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho. O Desafio é uma gincana realizada desde 2023, com o objetivo de envolver de forma lúdica, todos os colaboradores em competições e brincadeiras com valores e ideias de preservação da natureza e senso de responsabilidade para com as gerações futuras.
Este ano, o Desafio uniu o P+Sustentabilidade com o P+Social, porque a SUSTENTABILIDADE não diz respeito apenas às questões ambientais. Ela abraça também as dimensões social e econômica, pois por definição, é um conjunto de práticas ecologicamente corretas, socialmente justas e economicamente viáveis.
As tarefas do Desafio que foram distribuídas para cada equipe, escolhidas por sorteio entre os colaboradores do escritório, beneficiaram não apenas o meio ambiente, mas também Organizações Sem Fins Lucrativos:
A primeira tarefa foi arrecadar vestuários, calçados, roupas de cama e banho, as quais foram destinadas ao Centro de Revitalização e Valorização da Vida - PROCRIU, que atende com atividades esportivas e culturais, mais de 150 crianças e adolescentes da comunidade de Areinha, no bairro do Pina/Recife, onde o PSJ está localizado.
A segunda tarefa foi, pelo segundo ano consecutivo, estimular o descarte consciente de eletroeletrônicos, pilhas e baterias, pois estes materiais liberam substâncias altamente tóxicas e se descartados de forma inadequada contaminam o solo, água e o ar. Em parceria com a administradora do condomínio onde está sediado o escritório, foi instalado um coletor para esses materiais na área comum do edifício. Em paralelo, todas as empresas localizadas no condomínio foram comunicadas da campanha, bem como o público visitante que tomou ciência através de cartazes dispostos nos elevadores e nos quadros de aviso, reforçando o compromisso do PSJ com a conscientização da importância do descarte correto.
Todo o material arrecadado foi destinado a ONG Sempre Viva, que atua no Bairro de Dois Unidos/Recife, e trabalha com mulheres em vulnerabilidade, oferecendo cursos de capacitação para o mercado de trabalho.
A terceira tarefa foi arrecadar tampinhas plásticas para a ONG Estrela do Deserto que trabalha com a população menos favorecida das comunidades do Bode e Beira Rio, ambas no bairro do Pina/Recife.
No final do Desafio Junho Verde, as arrecadações foram contabilizadas e as equipes receberam suas premiações de acordo com o ranking alcançado.
Com todas essas atividades, as práticas ecologicamente corretas, para a dinâmica de um escritório de advocacia, estavam sendo vivenciadas, ou seja, a primeira estratégia encontrava-se implementada.
A segunda estratégia, que escolhemos para solucionar o desafio e estava sendo experienciada simultaneamente com a primeira, foi ampliar e fortalecer o trabalho voluntário dentro do escritório.
O serviço voluntário está presente desde a formação do PSJ, sem, no entanto, integrar a cultura organizacional.
A partir da atuação do P+SOCIAL, foi identificado que era fundamental a criação da área de ESG, que foi concretizada em 2023, por meio da contratação de um profissional exclusivo para gerenciá-la, tendo como uma das suas metas, incorporar o voluntariado na dinâmica do PSJ.
A justificativa deste investimento, é a crença que o trabalho voluntário proporciona uma vida pessoal com propósito e uma carreira profissional com valores humanitários e, além disso, fortalece o trabalho em grupo, fomenta a resolução de problemas de forma inovadora, desenvolve a habilidade de trabalhar com diversas pessoas, opiniões e culturas, favorece a capacidade de gestão em diferentes áreas, estimula o desenvolvimento de novas habilidades como liderança, resiliência, criatividade, entre outras.
O escritório já havia realizado algumas ações pontuais, como distribuir cestas básicas; ajudar na Festa das Crianças e de Natal da Ong Sempre Viva; orientar na regularização do imóvel desta instituição; construir uma casa para uma família em situação de extrema vulnerabilidade, junto com a ONG TETO e promover a "Quinta Social", na qual, 2 advogados promoviam na comunidade local um diálogo sobre temas jurídicos de relevância para os moradores.
Todas as atividades citadas acima, foram de extrema importância para dar o start na segunda estratégia. Agora, era necessário que os colaboradores compreendessem que precisavam estar dispostos a doarem o seu tempo para o trabalho voluntário de maneira sistematizada, porque desta forma se aproximariam dos mais necessitados, das causas e dos projetos, e eles se perceberiam agentes de mudança do status quo da comunidade a qual o escritório está inserido. Com isso, o voluntariado passaria a ser valoroso em suas vidas e consequentemente criaria raízes na vida do PSJ.
Com este intuito, a nossa ideia foi estruturar programas sociais que fossem vivenciados por todo o time. O escritório começou a remodelar a Quinta Social. A partir de então, as atividades voluntárias seriam em qualquer dia da semana, poderiam ser mais de uma vez por mês, deveriam ser realizadas por colaboradores de qualquer segmento do escritório, não somente pela área jurídica como era anteriormente e poderia abordar outros temas que não fossem exclusivamente relacionados ao Direito, atendendo às diversas necessidades da comunidade e das instituições nela presentes.
O escritório fez uma imersão nas comunidades e mapeamento das creches, escolas e as ONGs do território local para apresentar o projeto de Palestras e Rodas de Conversas do PSJ. O escritório ouviu de todas as instituições, sem exceções, o relato do quanto elas são carentes de ações como essa. O quanto as pessoas que vivem e sobrevivem em comunidades vulneráveis são desprovidas de informações úteis para suas vidas. O quanto os jovens estão deficientes de conteúdos relevantes para o seu futuro. Nada disso é novidade, mas é difícil escutar. Contudo, a banca estava feliz em poder contribuir diminuindo um pouco dessas dores.
Para entender como seria a contribuição do escritório, foi feito um diagnóstico, tanto das informações recebidas quanto aos temas de interesse do território, da capacidade da banca de atendê-las e da disponibilidade dos colaboradores em se voluntariar.
Uma ação resultante do diagnóstico foi a criação do Formaliza, um projeto com a finalidade de promover a regularização de diversas Organizações Sociais carentes de assistência jurídica. Isto porque, foi constatado pelo escritório que maioria delas se encontra na informalidade o que muitas vezes as impede de receber incentivos público e privado, ou seja, dificulta que as instituições captem recursos para manter as suas atividades.
Através dele, uma equipe multidisciplinar fornece todas as orientações e documentos necessários à sua formalização, além de prestar toda a assessoria na realização dos trâmites legais.
A outra ação, foi a participação no projeto denominado MUDA PINA, pela atuação efetiva do escritório na comunidade, a convite da ONG Estrela do Deserto e da Arquitetura Faz Bem, um negócio de impacto social.
O MUDA PINA é um projeto que trabalha escutando a população para identificar as suas dificuldades e pontos de fragilidade, resgatando e valorizando a cultura local, com o objetivo de criar de acordo com seus desejos e necessidades, o espaço físico que lhes trará maiores benefícios coletivos. Além dos moradores, são atores nesse processo, as instituições sem fins lucrativos, órgãos públicos, comerciantes locais e algumas empresas.
RESULTADO
O resultado do desafio que o escritório se propôs a enfrentar, superou as expectativas. Na prática, os colaboradores, a gestão, as instituições e as comunidades locais, foram protagonistas na construção da proposta, pois, ela só se concretizou porque houve a participação ativa de todos.
As ações realizadas concernentes às estratégias adotadas, promoveram um bem-estar significativo na equipe, com consequência direta nas relações pessoais e profissionais, e tornaram a experiência de trabalhar no PSJ uma oportunidade para desenvolver não apenas as hard skills, mas também as soft skills por meio da solidariedade, que contribuem para o escritório ser uma empresa ainda mais unida, justa e inclusiva.
Uma dessas ações, foi a criação do Comitê de Compromisso Social e Ambiental (CCSA), que ratificou o quanto essas questões são relevantes para a gestão do PSJ e mostrou a dimensão da importância deste grupo de trabalho, com a quantidade de ações promovidas e do impacto por elas causado.
A constituição plural do Comitê, com profissionais de áreas heterogêneas, propiciou uma maior diversidade de opiniões, ideias e iniciativas, além de agregar diferentes habilidades para a elaboração e execução das metas com criatividade.
Já no que se refere ao compromisso do escritório para tornar as práticas sustentáveis integradas, naturalmente, ao cotidiano do escritório, foi obtido como resultado, mudanças significativas no comportamento de todo o staff, a tal ponto, que as práticas se converteram em hábitos não apenas na empresa, mas na rotina pessoal.
Este benefício coletivo, é resultado das diversas iniciativas realizadas pelo CCSA e adotadas no cotidiano do escritório, tais como: o Manual de Orientações para Práticas Internas de Sustentabilidade, que tornou-se um norteador, para os antigos e novos profissionais, de como todos deverão realizar as atividades que envolvem as temáticas descritas no referido manual; as informações nas lixeiras, que simplificaram o descarte correto dos resíduos e geraram economia no consumo de sacos plásticos para este fim; as plaquinhas com frases de incentivo à utilização racional da água, fixadas nas copas e banheiros do PSJ, que estimularam o desenvolvimento de praxes mais responsáveis, diminuindo o desperdício deste recurso; ainda houve o incentivo à impressão consciente, que reduziu o uso de 02(duas)resmas/mês para menos de 01 (uma), como também, a decisão de não usar mais produtos descartáveis na rotina do escritório, diminuindo assim, a produção de lixo e eliminando as despesas com a aquisição desses materiais.
Além dos resultados positivos com as práticas de sustentabilidade, foi igualmente obtido outros, com a ação da Trilha. Foi uma oportunidade para o escritório sair da rotina e vivenciar uma caminhada para fora de sua zona de conforto. Esta experiência ajudou a valorizar o caminho percorrido junto como grupo e a entender os impactos que pode se causar nos ecossistemas. Nesta atividade, ainda foi deixado uma marca positiva. O PSJ plantou uma muda de Pau-Brasil, um ato que representou a perenidade do compromisso firmado entre o escritório e o meio ambiente.
O escritório ratificou ainda mais este compromisso, com o Desafio Junho Verde, que movimentou o escritório em uma competição saudável durante as dinâmicas das tarefas semanais. A arrecadação dos materiais envolveu não apenas os colaboradores e as colaboradoras, mas as suas famílias, amigos e outras pessoas de menor convívio que sabiam do Desafio. Foi um mês em que se respirou solidariedade.
Com todo este engajamento, o escritório conseguiu arrecadar uma quantidade expressiva de materiais que auxiliam as instituições contempladas.
A ONG PROCRIU recebeu 1.172 (um mil cento e setenta e duas) peças de vestuários, calçados e roupas de cama e banho, que geraram um incremento de 65% nas vendas do brechó da organização.
Para a SEMPRE VIVA, o PSJ angariou 2.264 (duas mil duzentos e sessenta e quatro) unidades de materiais eletroeletrônicos e os resíduos descartados pelas empresas do condomínio no coletor, encheram a carroceria de um carro modelo Strada. A ONG deu a destinação correta a estes resíduos, por meio da comercialização para empresas certificadas de reciclagem e a renda com a comercialização dos materiais, ajudou a instituição nos seus projetos educacionais. Quanto às pilhas e baterias, que não são comercializáveis, foram descartadas em pontos de coleta específicos.
Em relação a arrecadação das tampinhas plásticas, o escritório conseguiu 20.765 (vinte mil, setecentas e sessenta e cinco) unidades, que foram doadas ao ESTRELA DO DESERTO e vendidas com o objetivo de obter fundos para suas ações sociais.
Com a certeza de que, quanto maior o número de pessoas envolvidas nessas ações, maior é o impacto, o escritório buscou parcerias com restaurantes para as premiações das equipes participantes do Desafio Junho Verde. Dois estabelecimentos abraçaram a causa e deram sua contribuição, ampliando a rede de solidariedade.
Com todas essas vivências, o Portela constatou que a escolha da estratégia 1 (toda a equipe deve adotar as práticas de sustentabilidade de maneira intuitiva no cotidiano do escritório) foi adequada para a Responsabilidade Socioambiental tornar-se uma proposta de valor.
Construí-la dentro do escritório, com atitudes simples e integradas ao dia a dia, envolve todo o time. As atividades foram sempre alegres e interativas, com o propósito direcionado ao crescimento dos profissionais como cidadãos comprometidos com o Desenvolvimento Sustentável.
No que diz respeito a estratégia 2 (ampliar e fortalecer o voluntariado entre os colaboradores), os programas de voluntariado corporativo promovidos pelo Portela, como por exemplo, o Quinta Social no seu novo modelo, promoveu quatro palestras e seis rodas de conversa em escolas e ONGs, com assuntos como Ocupação: Direitos e Deveres dos Posseiros (para as famílias da ONG Estrela do Deserto); Importância da Instituição Familiar no Desenvolvimento das Crianças (Famílias da Escola Municipal Escritor Josué de Castro); Um diálogo aberto sobre a violência contra as mulheres (jovens da Escola de Referência em Ensino Médio Assis Chateaubriand); Direitos e Deveres do Trabalho Consciente e Participativo (para jovens que estão se preparando para ingressar no mercado de trabalho do Projeto Ser integral); Auto Cuidado e Bem-estar (para mulheres assistidas pela Ong Estrela do Deserto), entre outras.
Durante estes momentos, houve depoimentos das pessoas presentes, de como as informações recebidas foram importantes. As dúvidas apresentadas, foram dirimidas com exemplos do cotidiano dos participantes, que facilitou o entendimento. As orientações repassadas pelos voluntários e voluntárias do escritório, a partir das necessidades individuais e coletivas do grupo, mostraram o quanto este trabalho é valioso para todos.
Essas atividades propiciaram aos voluntários e voluntárias, a oportunidade de exercitar a escuta ativa e o modo de se expressar de acordo com entendimento dos interlocutores; de elaborar justificativas e argumentos numa linguagem simples e acessível, em fim de aprender a ter empatia, mas principalmente, de entender a relevância do voluntariado na vida de alguém.
As ações de voluntariado também envolveram uma campanha de arrecadação de livros para a Escola Estadual Luís de Camões e para a Escola de Referencia em Ensino Médio Assis Chateaubriand. Foram doados no total 244 livros. É importante registrar a emoção da professora de Português da Escola Luís de Camões, que chorou ao ver as crianças em contato com os livros. Foi um momento que mostrou o poder transformador do voluntariado.
Quanto ao projeto Formaliza, 16 Instituições estão cadastradas e 5 em fase de conclusão que são: Instituto Porto Luz, que atende a crianças de 4 a 12 anos com cursos de instrumentos musicais, canto coral, assistência psicológica e psicopedagógica; Instituto YAA, fomenta a educação e cultura por meio do estímulo a leitura, da moda Afro e do apoio Pré-vestibular comunitário; Associação Esportiva Bola Cheia do Ibura, trabalha com inclusão social de crianças e jovens, de 5 a 29 anos, através do futebol; Associação de Apoio Cafesópolis, dedica-se a garantir às famílias em situação de escassez, o direito à Educação e a Saúde, com agendamentos para emissão de documentos, reivindicação junto ao Conselho Tutelar de vagas em creches e escolas, como também marcação de consultas médicas no SUS e atendimento nos Centros de Referência de Assistência Social - CRAS e nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e ONG ACATAM - Projeto Criança Feliz, atua com crianças oferecendo reforço escolar e aulas de esportes e artes.
São 5 organizações que poderão ampliar as suas ações e seu impacto social por estarem regularizadas. Os benefícios serão inúmeros, mas o principal deles é o sonho realizado.
Ainda na dimensão social e desta vez em parceria com o P+GENTE, outro benefício que o escritório promoveu, foi uma LIVE sobre a Inclusão e o Bem-estar das Pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), por entender as dores das famílias com esta vivência.
A LIVE foi mediada por uma das advogadas do escritório, que tem 2 filhos autistas, e como convidadas, o bate-papo contou com uma psicóloga, uma neuropediatra e uma psicopedagoga, também mãe de uma criança com TEA, que debateram diversos assuntos que envolvem o transtorno.
Um dos temas abordados na LIVE, foi a pouca sensibilidade das empresas com os funcionários que necessitam de um olhar diferenciado. Segundo o PSJ, este acolhimento acontece dentro do escritório, A banca possui 4 colaboradoras que organizam o seu horário de trabalho, de acordo com a rotina pessoal, por terem familiares que demandam uma atenção especial. Não seria verdadeira a RSA que o escritório está construindo, se não cuidasse dos seus de maneira singular.
O cuidado que o escritório vive internamente, é externalizado nas ações com a comunidade. No MUDA PINA, que ainda está na sua fase inicial, o escritório ajudou a transformar a realidade do território por meio de atividades planejadas e direcionadas à resolução de alguns problemas apontados pelos moradores, como por exemplo, a falta de lugares sombreados em algumas áreas de convivência.
A solicitação foi atendida pelos colaboradores e colaboradoras do escritório que, juntamente com os moradores e outros voluntários, colocaram a mão na terra e realizaram o plantio de 30 mudas de árvores nos locais escolhidos. Foram plantadas no bairro a solidariedade e o respeito à escuta de quem vive na localidade.
As atividades relacionadas com as questões socioambientais, despertam cada vez mais o interesse da sociedade e revelam o quanto as pessoas estão atentas às empresas, cuja gestão está comprometida com estas causas. Isto é demonstrado no expressivo engajamento nas redes sociais, com as publicações das ações do escritório, como também, com as matérias veiculadas em jornais e revistas, e ainda, na conquista de diversas premiações.
Estes reconhecimentos estimularam o time do escritório, pois comunicou de forma objetiva e clara que o voluntariado tem sido bem aceito e valorizado por eles, e ainda deixou nítido quais são os princípios que orientam a cultura organizacional do PSJ.
Todas as atividades vivenciadas pelos colaboradores e colaboradoras no Programa P+, dentro dos Pilares P+SOCIAL e P+ SUSTENTABILIDADE, P+GENTE e P+SAÚDE consolidaram a Responsabilidade Socioambiental que o escritório implementou.
Este Programa inovador, é reconhecido nas premiações que o PSJ recebeu por consequência do trabalho desenvolvido, como o segundo lugar na categoria Gestão, do Análise DNA+FENALAW 2023; o Great Pleace to Work 2023; The Law Awards 2024-Brazil, do Latin American Quality Institute e o mais recente, o Certificado AB2L Infinite de Inovação Jurídica Escritório 2024, pelo segundo ano consecutivo.
Com este resultado, o grupo gestor institucionalizou a Responsabilidade Socioambiental como Employee Value Proposition do Portela Soluções Jurídicas, com o escopo de conquistar novos profissionais em sintonia com o fit cultural do PSJ, fortalecer a identificação da equipe com os valores da empresa aumentando a retenção de talentos, e principalmente, para contribuir com a melhoria da qualidade de vida da sua equipe, da comunidade local e do meio ambiente, firmando o compromisso com uma Gestão Sustentável como sua employer branding.