Marcando o lançamento da décima edição do anuário ANÁLISE DNA - DIRETÓRIO NACIONAL DA ADVOCACIA, publicação que abre o calendário de produções da Análise Editorial, o bate-papo realizado nesta quinta-feira (10), no canal TV Análise, abordou algumas das principais tendências da advocacia para 2022. Conduzida por Silvana Quaglio, diretora-presidente e publisher da editora, a live promoveu discussões sobre tecnologia, especializações e marketing jurídico, contando com os comentários de Alexandre Secco, sócio e conselheiro editorial, e Alexandre Raciskas, diretor comercial.
Tema obrigatório quando se fala em tendências, Secco iniciou a conversa levantando dois aspectos importantes a serem considerados sobre tecnologia: como ela vai auxiliar os escritórios a atender os clientes em demandas jurídicas, e como o advogado se transformará num profissional mais tecnológico, principalmente diante do fato de não existir uma área do Direito que não demande conhecimentos na área da tecnologia.
Em relação aos mercados internacionais, o sócio e conselheiro destacou que a tecnologia já atua como um divisor de águas no meio jurídico, e que isso é uma tendência que se aproxima cada vez mais do mercado brasileiro. Na mesma linha, Silvana ressaltou que as ferramentas tecnológicas acabam contribuindo para o aumento da concorrência nos grandes centros, principalmente vindo de nomes fora do eixo.
Dando prosseguimento à discussão, Raciskas pontuou que as pessoas estão cada vez mais interessadas em tendências tecnológicas, uma vez que percebem que não existe outro caminho e que elas, definitivamente, vieram para ficar. Ainda falando de aspectos que estão ganhando o mercado, o time da Análise Editorial apontou mais um tema que vem ganhando destaque nos últimos anos: a especialização de escritórios.
Para Secco, a economia do país está em processo de sofisticação, e esse caminho da multiespecialização deve ser olhado com mais atenção. Raciskas explicou que o aumento de escritórios especializados com profissionais altamente qualificados é perceptível, reforçando também que esse é um mercado promissor e crescente.
Na visão de Silvana, os escritórios especializados trouxeram para dentro da advocacia conhecimentos que poucos estabelecimentos apresentavam, tendência que acabou sendo acelerada em meio à pandemia, especialmente diante da necessidade de conhecer novas ferramentas.
Por fim, o último tópico abordado pela equipe é o marketing jurídico, tema abordado e pesquisado pela Análise Editorial em diversas publicações. Em constante mudança, essa tendência sempre se renova e traz desafios cada vez maiores, mas também se mostra como uma ferramenta importante para alavancar as vendas e movimentações de empresas e escritórios.
Enfatizando que marketing jurídico não se limita apenas às redes sociais, Secco comentou que a prática faz parte da estratégia de crescimento das empresas. Para Silvana, chegamos em um momento no qual o marketing pode participar efetivamente de uma estratégia de negócio na advocacia no Brasil, e que os escritórios devem ficar atentos ao tema.
O diretor comercial adicionou, também, que muitos escritórios passaram a prestar mais atenção para a linguagem de marketing, e que houve uma especialização de profissionais nesse segmento. Segundo ele, o movimento também gerou uma preocupação maior de entrega de conteúdo e de qualificação da informação que é prestada.
Por fim, Silvana, Secco e Raciskas falaram em primeira mão sobre o lançamento da edição comemorativa do anuário ANÁLISE DNA, reforçando que a publicação conta com dados coletados entre mais de 500 bancas de advocacia com atuação em todo o Brasil, além de depoimentos de escritórios parceiros e de formadores de opinião. Saiba mais sobre a edição especial de dez anos de lançamento clicando aqui.