Um aspecto importante sobre as empresas que são convidadas a participar do anuário Análise Executivos Jurídicos e Financeiros é a classificação de grupos empresariais, representados por matrizes e subsidiárias. Matrizes (também conhecidas como "holdings") são as companhias que detém controle sobre outras menores, administrando-as e recebendo seus reportes. Já as subsidiárias são as empresas da organização que estão encarregadas de tarefas específicas em seu ramo de atividade e que se reportam à matriz.
Na publicação de 2020, quase 1.500 empresas participaram do levantamento e tiveram seus heads jurídicos e financeiros perfilados. Destas, 271 (18%) são grupos empresariais que respondem por 464 companhias menores, podendo estas terem o departamento jurídico centralizado na matriz ou possuírem unidades regionais com autonomia. Na última edição do anuário Análise Advocacia, das 866 empresas que informaram como funcionava a estrutura de seu departamento jurídico, 145 declaram ter unidades regionais autônomas e, destas, 63 podem realizar as contratações das bancas que lhes prestam serviço.
É importante ressaltar que a Análise Editorial preza por definir o perfil dos responsáveis jurídicos e financeiros das maiores empresas do Brasil, não importando se são matrizes ou subsidiárias. Ou seja, caso uma companhia subsidiária possua um head jurídico para contratar escritórios e cuidar de suas demandas corporativas, ele é elegível para fazer parte da publicação, ainda que se reporte a um diretor jurídico presente na matriz da organização.
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