As palavras que marcam o lançamento da 17ª edição do anuário ANÁLISE ADVOCACIA 2022 são legado e novidade. A publicação, lançada às 11h desta quinta-feira (17), é fruto de 32 mil votos de executivos jurídicos dos setores mais importantes da economia nacional e apresenta 2.260 advogados e 1.087 escritórios entre os mais admirados - na perspectiva de quem os contrata. Neste ano, 144 bancas foram eleitas e 192 citadas pela primeira vez.
A cerimônia foi apresentada por Silvana Quaglio, diretora presidente e publisher da Análise Editorial; Alexandre Secco, sócio e conselheiro editorial; Ligia Donatelli, gerente de pesquisa e distribuição; e Alexandre Raciskas, diretor comercial.
"Quando começamos, em 2006, sequer tínhamos uma lista dos maiores escritórios do país. Desbravamos esse mercado e também prestamos um serviço a ele. De lá para cá, vimos o florescimento de um setor muito pujante, em que a advocacia, que era vista como algo que trazia problemas, hoje cria soluções e constrói um ambiente de negócios mais produtivo, equilibrado e justo", afirma Quaglio. Para ela, a tendência que tem se consolidado é a advocacia estar cada vez mais no centro dos negócios.
Secco ratifica essa visão e complementa que o modelo de ranqueamento desenvolvido pela Análise, a exemplo de outros nas áreas de saúde e educação a nível internacional, transformam o anuário em uma "bússola do mercado". "Ao olharmos para trás, é impressionante ver o que essa publicação fez. Podemos trazer para nós a responsabilidade sobre esse impacto positivo, ressaltando a importância da advocacia como negócio", destaca o sócio, conselheiro editorial e também advogado.
Consolidando o objetivo de tornar o anuário cada vez mais abrangente, na 17ª edição os estados do Piauí e de Roraima aparecem pela primeira vez, tanto com escritórios quanto com advogados entre os mais admirados. Sergipe, que estreou na publicação de 2021, também se manteve presente. Os números são apresentados por Donatelli, responsável pela elaboração da pesquisa que constrói o anuário. "Receberam pelo menos um voto 5.560 advogados, votaram 1.038 executivos de todo o Brasil. Dentre eles, 75% puderam ceder seu tempo para responder a outras perguntas da Análise sobre o mercado da advocacia."
Um desses aspectos levantados pelo anuário é a respeito da manutenção dos contratos com os escritórios. Raciskas revela que houve uma movimentação expressiva no quesito: "na edição de 2021, 38% dos executivos ouvidos pela Análise haviam rompido contratos com escritórios no ano anterior, 21% motivados pela qualidade do serviço. Enquanto isso, 23% afirmaram ter a mesma pretensão no futuro. Este ano, 44% romperam contratos e 32% pensam em fazer o mesmo". Contudo, ele destaca que esses números são um importante indicador e "abrem uma oportunidade para que novos escritórios apareçam e sejam testados".
"A revista mostra ao advogado ‘onde estou? Quem são meus parceiros? E que são meus concorrentes?’ A leitura dela precisa ser ampla, para que possamos desbravar o mercado de outra forma", destaca Ligia. Raciskas complementa: "hoje temos no banco da Análise em torno de 8.800 escritórios com atuação empresarial. E nossa pesquisa é científica".
Para Secco, "o fortalecimento do setor é impulsionado pela crescente visão da advocacia como uma 'ponte que liga a lei ao negócio' e faz tudo funcionar". E funciona tão bem na editora que a pesquisa permite o recorte de outras publicações fundamentais para o mercado jurídico. "A pesquisa é tão incrível que nos possibilitou ir fatiando e lançando edições especiais. Na nossa plataforma temos publicados os nossos rankings segmentados, como o ADVOCACIA MULHERES, ADVOCACIA REGIONAL, além do ADVOCACIA DIVERSIDADE E INCLUSÃO", destacou a publisher.
Por fim, Silvana se define como uma "entusiasta da comunicação" e, para o próximo ano da Análise Editorial, promete novidades: "pretendemos caminhar cada vez mais integrados em todas as nossas áreas de atuação. Investimento, gestão, tecnologia e inovação. Tenho uma visão muito otimista", finaliza a diretora presidente.