O número de executivos financeiros que ascenderam à posição de presidente da companhia aumentou consideravelmente desde 2013. Naquele ano, apenas seis dos responsáveis pelo departamento de finanças também respondiam como Chief Executive Officer (CEO); em 2019, o total aumentou para 13. O crescimento demonstra que o Chief Financial Officer (CFO) possui cada vez mais relevância no momento da escolha de um novo chefe executivo para a companhia. A conclusão foi obtida por meio de dados do anuário Análise Executivos Jurídicos e Financeiros.
Eduardo de Come, Co-CEO e CFO da Mineração Caraíba, explica que a ascensão do diretor financeiro à posição de principal executivo da companhia é um caminho interessante. Em sua experiência pessoal, ele relata que precisou sair da zona de conforto e entrar mais a fundo nos negócios de sua companhia, principalmente na área comercial e na de produção, para garantir que o produto final tenha sucesso.
Por ser um cargo extremamente estratégico, que controla toda a parte financeira da empresa e possui responsabilidade estendida outros setores da companhia, o CFO se tornou uma das escolhas naturais na linha de sucessão para substituir um CEO que esteja de saída. Ainda de acordo com a revista Executivos Jurídicos e Financeiros 2019, as principais áreas pelas quais o CFO também responde, além da financeira e de contabilidade, são administração (63%), jurídica (41%), relações com investidores (37%) e recursos humanos (31%).
Veja também como o número de mulheres na chefia do departamento financeiro tem aumentado ao longo dos anos, apesar de ainda ser pequeno.