A segunda maior extensão territorial brasileira - atrás apenas da região Norte - é também a menos populosa, tendo pouco mais de 16 milhões de habitantes. Com muita terra e pouca gente, o Centro-Oeste prospera em atividades econômicas ligadas ao setor primário do agronegócio, como a agricultura e a pecuária: a região liderou a produção brasileira de grãos em 2017, com cerca de 90 milhões de toneladas em uma projeção de 213 milhões de toneladas para a safra, além de possuir o maior rebanho bovino do Brasil, com cerca de 70 milhões de cabeças de gado.
A maioria dos clientes das bancas do Centro-Oeste são do segmento comercial (28%) e industrial (26%). Em virtude de sua baixa densidade populacional e na busca por atender novos públicos, oito em cada dez bancas com matriz no Centro-Oeste possuem filiais no Sudeste, principalmente na cidade de São Paulo. Outro reflexo do leque minoritário de demandas jurídicas da região é a categoria de atuação dos escritórios presentes nela: 49% deles possuem atuação abrangente e 48% focam no atendimento especializado; apenas 3% das bancas pesquisadas contam com um trabalho full service.
Dos 102 escritórios listados pelo Centro-Oeste, 27 foram mais admirados no ranking de especialidades do Análise Advocacia 2020, sendo que a que mais elegeu bancas foi Regulatório (30%); em segundo lugar, com 19%, estão empatadas as áreas Cível, Penal e Trabalhista.