Os escritórios Madrona e Fialho Salles anunciam a fusão de suas operações. A nova banca, Madrona Fialho Advogados, já nasce com uma presença relevante no mercado: 266 profissionais, sendo 164 advogados, incluindo 39 sócios. Os planos de expansão do mega escritório são ambiciosos: dobrar de tamanho nos próximos cinco anos.
Com a fusão, o escritório one stop shop pretende entregar soluções para os clientes em dezenas de áreas consultivas e contenciosas corporativas. Embora reconhecidos por alta performance em áreas tradicionais, especialmente em M&A (Societário), Mercado de Capitais, Trabalhista, Tributário e Infraestrutura, Madrona Fialho Advogados vêm abarcando de forma ágil orientações para mercados tendência, como exemplo os de Negócios Digitais, Comércio Internacional, Ambiental de novas alternativas de financiamento e universalização do saneamento, geração, comercialização e distribuição de energia, de destinação e tratamento de resíduos sólidos.
A admiração entre as partes é recíproca e de longa data. A fusão foi negociada há mais de um semestre e o caminho tomado pelos escritórios - Madrona e Fialho Salles - é de vanguarda: vai no sentido oposto do mercado, que geralmente vê novas empresas jurídicas surgindo a partir de cisões. "Posso assegurar que nos últimos 25 anos não houve integração desse porte no setor", ressalta Ricardo Madrona.
A combinação das operações e o ganho de escala possibilitam alavancar o potencial de investimento da banca em inovação e em novas tecnologias. "O mega escritório é consequência da sinergia de valores, processos, pessoas e objetivos/metas. Há bases no planejamento estratégico voltado à expansão. A certeza da assertividade nesses quesitos se deve à preparação com apoio de consultorias especializadas renomadas, ao longo dos últimos anos", explica Madrona.
O Madrona Fialho atenderá inicialmente os agentes econômicos dos diversos setores privados e públicos a partir de três sedes físicas: em São Paulo, Belo Horizonte e Brasília. "A área do direito é complexa e permite um universo de interpretações e recursos. Isso leva a um crescimento moroso e custoso para empresas, que precisam de fácil entendimento do contexto e de soluções práticas, completas e confiáveis. Modelos tradicionais já não se justificam. É preciso somar forças, inovar, buscar a disrupção e liderar discussões. Com o crescimento na relevância setorial, ambicionamos ser protagonistas na transformação do modelo de trabalho para o setor", finaliza Leonardo Canabrava.