Admiração é o nome dado ao sentimento que temos quando o ser ou o objeto que está sob o nosso olhar se diferencia do comum, tem algo de bom ou extraordinário que faz jus a uma percepção que supera o ordinário. A 17ª edição do ANÁLISE EXECUTIVOS é lançada nesta sexta-feira, 21, justamente com o objetivo de sacramentar esse olhar em direção aos profissionais que são diferenciados no mercado jurídico empresarial.
Concomitantemente ao lançamento, a Análise Editorial também realiza a 10ª edição do prêmio homônimo da publicação, contando, neste ano de 2024, com o número recorde de 3.013 executivos jurídicos, financeiros e do setor de compliance identificados, dos quais 1.171 receberam a admiração de 700 eleitores e concorreram à premiação. Os admirados pertencem às 1.500 maiores empresas do país.
Como a admiração anda lado a lado com o desejo de repetir bons exemplos, a edição deste ano do ANÁLISE EXECUTIVOS vai além e traz detalhes inéditos sobre o perfil dos 120 premiados nesta sexta-feira, revelando quem são, o que pensam e até como se informam.
MELHORES HABILIDADES
Como não poderia deixar de ser, o dom da liderança apareceu na edição deste ano como a habilidade mais importante de um profissional, segundo os premiados. Ao lado dela, os executivos Mais Admirados do país enumeraram competências relacionadas a pessoas: visão e pensamento estratégico, resiliência, adaptabilidade, colaboração e trabalho em equipe, bons relacionamentos, gestão e desenvolvimento de pessoas e habilidade de negociação. Não à toa, também apareceram nos resultados da pesquisa empatia, humanização e inteligência emocional.
As habilidades que esses mesmos executivos apontaram como as mais importantes a serem desenvolvidas seguem o mesmo tom: paciência, gestão e administração de tempo, uso de ferramentas de inteligência artificial e escuta ativa.
INFORMAÇÃO E ATUALIDADES
Outro ponto curioso da pesquisa deste ano é sobre como os executivos Mais Admirados do País costumam se informar - afinal, o acesso à informação de qualidade, precisa e rápida é um poderoso aliado da expertise na hora da tomada de decisões. Não à toa, dada a importância da velocidade da notícia no mundo globalizado, jornais e revistas online são o meio mais utilizado pelos premiados que responderam a questão.
Nessa mesma linha, o segundo mecanismo de acesso a notícias são os portais - sites de matérias rápidas que concentram o hard news. As mídias sociais também apareceram como fonte de informação e são mais bem-quistas entre os executivos do setor de compliance (66% as utilizam). Já entre os executivos financeiros, um dos destaques são os podcasts, apontados por 38% dos premiados da categoria.
TRABALHO E IDADE
Mais da metade dos executivos das três categorias premiadas (jurídico, financeiro e de compliance) entrou no mercado de trabalho cedo, na faixa dos 18 a 21 anos. Os que começaram a trabalhar primeiro são os do Direito: 46% dos executivos jurídicos premiados nesta sexta entrou no universo laboral antes mesmo da maioridade. Na outra ponta, os que entram um pouco mais tarde são os do setor financeiro: 12% começaram a trabalhar com mais de 22 anos.
PERFIL COMPLETO
Como é tradição nos anuários da Análise Editorial, a 17ª Edição do ANÁLISE EXECUTIVOS traça um perfil amplo de todos os profissionais que foram apontados pelo mercado jurídico empresarial.
Entre os executivos jurídicos e de compliance, há paridade de gênero - o número de homens e de mulheres é bastante próximo. Já quando o olhar migra para os da área financeira, a estatística muda: 83% dos executivos Mais Admirados são homens. Outra peculiaridade desse segmento é que eles costumam responder pelas áreas de contabilidade (84%), controladoria (60%), tesouraria (54%), administração (51%) e fiscal (49%).
Os mais jovens estão entre os profissionais que atuam no ramo de jurídico e compliance simultaneamente: 59% têm entre 41 e 50 anos e 36% estão na empresa há, no máximo, cinco anos. Eles também são recentes no cargo - o que se explica pelo crescente investimento das empresas em estruturar internamente o setor. De acordo com a pesquisa do anuário, 52% estão no cargo há pelo menos dois e no máximo cinco anos. Dezoito por cento, há até um ano.
A média de idade dos executivos de compliance é de 45 anos e a maioria deles (36%) ocupa o cargo de diretor ou head da companhia em que trabalham. Em seguida, as posições ocupadas são gerente (31%) e chief compliance officer (17%). Eles respondem ao CEO da empresa (30%), ao comitê (15%) ou ao conselho de administração brasileiro da organização (11%). O número de homens é ligeiramente menor que o de mulheres, sendo a proporção de 53% para 47%. Veja a seguir os dados completos sobre o perfil dos executivos da área de compliance:
O leque mais amplo de atuação está a cargo dos executivos jurídicos. Eles abraçam, na sua competência, proteção de dados (38%), ações de compliance (26%), relações governamentais e institucionais (25%), questões contratuais (17%), de ESG (17%) e de GRC - Governança, riscos e compliance (12%). Nesse setor também estão os líderes com mais tempo de casa. Quase metade (46%) dos executivos jurídicos eleitos como mais admirados na pesquisa têm, pelo menos, uma década de história na empresa.