DESAFIO
O Vaz de Almeida Advogados faz Pro Bono sistematicamente, desde 2016, em benefício de uma Instituição cujo objetivo é o empoderamento feminino por meio do trabalho e a geração de emprego e renda, em uma comunidade periférica. Mas, curiosamente, o time não vibrava, não sentia paixão por isso! As áreas sempre fizeram seu trabalho — e muito bem-feito! — mas isso não se traduzia em orgulho de pertencer, em se sentir parte de uma bela história... Então o que estava errado? Depois de uma avaliação cuidadosa, o escritório tomou um susto!— O problema não eram os advogados! — O problema era o escritório! Os mesmos, a equipe de Comunicação e Marketing!
Para entender melhor o que estava acontecendo, a banca partiu de uma hipótese positiva: as pessoas fazem o bem porque doar-se é uma exigência estrutural da condição humana e, quando não o fazemos, não realizamos plenamente a nós mesmos. O escritório conhece o caráter de seus advogados e sabiam que eles não se furtavam do Pro Bono; ao contrário, queriam participar! Foi nesse ponto que a banca reconheceu que, na verdade, o Pro Bono estava desconectado da cultura e da história do escritório. O Pro Bono estava desassociado até mesmos de sua marca, como uma rotina que passa ao lado, pouco ou nada significativa. A discrição era tanta que as áreas não sabiam do envolvimento umas das outras; e os advogados não faziam ideia de quanto o Pro Bono estava influenciando dezenas de famílias!
SOLUÇÃO
A banca desejava que todos os membros do escritório conhecessem as contribuições de cada área e se dessem conta de que todos são parte do Pro Bono, incluindo o BackOffice. O Vaz de Almeida Advogados também desejava que todos os profissionais reconhecessem, uns nos outros, que o Pro Bono os une entorno de um sentido que alinha os seus corações com o trabalho. E quando estavam prestes a criar uma campanha a respeito, o escritório foi surpreendido por um acontecimento incrível! A Instituição que eles apoiavam com Pro Bono foi convidada pelo Comitê Paralímpico brasileiro para contribuir com o fornecimento de um item essencial para as/os atletas. (Não podemos identificar a Instituição que apoiamos, agora, e qual a sua contribuição para os atletas para não sermos identificados).
Como não aproveitar essa ocasião para despertar a paixão e o orgulho de pertencer de seus profissionais? Então foi feito um videodocumentário registrando o cotidiano da Instituição que o escritório apoiava, com foco no impacto do Pro Bono sobre as vidas das famílias assistidas; o vídeo entrou para a programação das TVs espalhadas pelo escritório. Foram enviadas para os profissionais uma newsletter (interna) conectando o Pro Bono com a sua cultura e o sócio fundador falou a respeito; depois, foi compartilhado esses acontecimentos em todas as mídias.
RESULTADO
Os resultados foram fantásticos: as pessoas começaram a fazer perguntas sobre a Instituição que o Vaz de Almeida Advogados apoiava, algumas manifestaram o desejo de fazer uma visita, e outras já estão pensando em como fazer um evento que envolva todo o time, em benefício das famílias assistidas.
O Pro Bono deixou de ser um aspecto formal e ritual do trabalho para ser uma experiência do bem conectando o trabalho com um propósito. Todos esses acontecimentos se estenderam entre maio e agosto de 2024, período no qual o escritório detectou (de maneira bastante evidente) gestos e expressões genuínas de orgulho por pertencer ao escritório e de conexão com a sua cultura e valores. A banca jogou luz sobre o Pro Bono sem abrir mão da discrição e tornaram esse tema uma pauta educativa para que todos se orgulhem de si mesmos, do escritório e de sua marca.