Quando se fala da atuação dos operadores e profissionais do Direito nas redes sociais, vem logo a mente as restrições impostas pela OAB. Se isso é o que te chama a atenção, aqui vai um spoiler alert bastante útil: nas próximas linhas não falaremos de regulação.
Fato é que o surgimento e o desenvolvimento da web 2.0 oportunizou a todos nós se tornar geradores de conteúdos, tal como preceitua Glauber Rocha, o Zygmunt Bauman dos trópicos, com a célebre frase "uma câmera na mão e uma ideia na cabeça", sentença que é tão revolucionária como o conceito de "modernidade líquida".
Se vamos impulsionar ou não determinada publicação, isso é totalmente secundário. O importante é compreendermos que cada um de nós tem uma verdadeira emissora de televisão na palma de nossas mãos, podendo criar os conteúdos que desejar, entreter o nosso público-alvo e publicar o que entender interessante. A bem da verdade, somos todos Silvio Santos em potencial.
E mais que isso, os tão badalados e revolucionários reality shows de outrora, transbordaram para uma enxurrada de nobres desconhecidos que povoam nossas mentes e corações 24hrs por dia através das redes sociais.
Os 15 minutos de fama de Andy Warhol não poderiam ser mais precisos para conceber o fenômeno da visualização. Somos todos potenciais celebridades vivendo anonimamente na sociedade.
A pergunta central não deveria ser o que a OAB permite, ou não, no marketing jurídico. A questão posta para os mais de 1 milhão e 300 mil colegas (e contando) é: Como agir nesse admirável mundo novo? Vale tudo para hypar?
E a resposta para uma indagação tão filosófica é tão simples e prosaica quanto um conselho típico de mãe. Seja só você!
A revolução em curso, que assusta tanto o universo jurídico, diz respeito a uma busca inconteste pela autenticidade. Não precisamos explicar isso para os meus colegas recém-chegados da genZ, mas esqueçam Millenials, Geração X e baby boomers. Sua vida não é o Projac, mas sim o BBB.
Mas se serve de consolo, esta também não é uma escolha para médicos, arquitetos e até mesmo cientistas. No mundo da pós-verdade, só uma verdade é real: A conexão entre seguidores e influencers.
Por isso, não sofra! Curta a jornada e compartilhe!
Ps. Esse artigo foi elaborado 100% sem o uso do ChatGPT
Bruno Feilgelson é pós-doutorando em Direito pela Unirio. Doutor e mestre em Direito pela UERJ. Sócio do Lima ≡ Feigelson Advogados. CEO do Sem Processo. Fundador e Membro do Conselho de Administração da AB2L (Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs). Chairman da Future Law e Wal Ventures. É professor universitário, palestrante e autor de diversos livros e artigos especializados na temática Direito, Inovação e Novas Tecnologias.
Sylvia Camarinha é advogada com 15 de formação; especializada em Governança Corporativa em Harvard University e em Direito Societário pelo INSPER. Mestrado Internacional em Negócios na Kings University. Inglês Fluente. Meu foco de atuação é: Societário, Financiamento de Projetos, Contratos em Geral, Inovação, e Tecnologia. Alguns dos clientes que já assessorei são: Xerpa, Escale, Sem Processo, B2W, Future Law, Vale, Concremat, e UHG.
Jean Marc Sasson possui graduação em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2009), pós-graduado em Gestão Ambiental pela COPEE/UFRJ(2010) e em Direito Ambiental(2013) pela PUC/RJ. Atualmente é consultor jurídico ambiental do Instituto Brasileiro de Administração Municipal. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Ambiental.
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