A mais recente pesquisa do Análise Advocacia, realizada em 2019 com 574 executivos jurídicos, revelou que 44% desses profissionais romperam contratos com bancas de advocacia no ano anterior. O número superou a expectativa para aquele ano, que era de 33%, segundo as empresas entrevistadas.
A percepção de queda na qualidade dos serviços contratados foi o principal motivo para a rescisão de contratos com escritórios de advocacia para praticamente todos (95%) os heads jurídicos. Em 2009, primeiro ano que essa pergunta foi feita, no anuário Análise Advocacia, essa também foi a principal razão, mas a porcentagem era de 96%.
Em 2016, a 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), divulgou a decisão de que, mesmo que haja multa prevista em contrato, ela não poderá ser cobrada caso o cliente deseje encerrá-lo, pois não é razoável exigir que os dois permaneçam em estreita relação mesmo que não haja confiança, apenas pelo receio da multa.
Veja lista de fatores que influenciam na rescisão com escritórios, segundo dados do anuário Análise Advocacia 2019: