O levantamento realizado para a 15ª edição do Análise Advocacia, com os principais responsáveis dos maiores departamentos jurídicos do país, revela que a percepção de queda na qualidade dos serviços jurídicos permanece sendo a principal razão para o rompimento de contratos com escritórios de advocacia. Para 95% dos executivos que responderam à pesquisa esse fator é decisivo na hora de romper ou não renovar contratos com escritórios parceiros.
Há também outras causas que influenciam na decisão de não prosseguir com os serviços contratados. De acordo com nove em cada dez dos respondentes, um evento capaz de arranhar a reputação do escritório e falha ao oferecer serviços de interesse da empresa são os dois principais motivos para a rescisão contratual com o escritório ou a banca contratada, depois da percepção de queda na qualidade dos serviços.
Além dos três principais pontos, que levam os líderes dos departamentos jurídicos à decisão de não continuarem contratando o escritório, há outras quatro condições determinantes para o fim da parceria: mau relacionamento com os sócios das bancas (82%), inflexibilidade para negociação de honorários (71%), metade dos respondentes informaram que a necessidade de corte de gastos também implica na decisão e, por fim, em queda se comparado ao ano anterior, 42% deles informaram que a derrota em causa de grande interesse pode causar o rompimento contratual.
A pesquisa, publicada em novembro, também apontou a reputação do escritório como o principal fator no momento da contratação dos serviços, para 88% dos heads jurídicos e financeiros.
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