Organização vertical versus horizontal: o futuro da gestão empresarial | Análise
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Organização vertical versus horizontal: o futuro da gestão empresarial

Estruturas organizacionais mais dinâmicas ganham espaço no mercado

15 de October de 2020 18h54

O terceiro dia da Fenalaw 4.0 Xperience contou com uma linha de conteúdo focada em Gestão de Pessoas e Liderança. Nela, foi apresentada a palestra "Empresas horizontais: como serão as organizações de sucesso no futuro?", comandada por Klaus Riffel, CEO da DOC9, empresa especializada em gestão de dados empresariais. O executivo abordou o ponto de vista da inovação corporativa, trazendo reflexões acerca do modelo organizacional que as empresas poderão ter futuramente.

A estrutura organizacional é a maneira como os recursos da empresa são estruturados, visando um funcionamento eficiente e a melhor entrega possível de resultados. Dentro dela, existem dois tipos de modelo que podem ser seguidos: o vertical e o horizontal. Enquanto o primeiro é baseado numa hierarquia clássica, com um organograma fixo e dividido em topo, meio e base, o segundo é focado em funcionários com maior autonomia para tomar suas próprias decisões, com liderança mais participativa e compartilhada.

Klaus explica que as estruturas verticais, presentes em grandes companhias, costumam utilizar a técnica de comando e controle, na qual diversas pessoas são delegadas para fazer a mesma coisa sem questionamento, sendo cobradas por pessoas que "pensam e controlam". Para o executivo, neste sistema a informação está muito concentrada no topo da pirâmide, não havendo uma preocupação em passar isso para as bases e fazê-las pensar de maneira mais disruptiva. Além disso, a comunicação também demora para chegar nos outros níveis corporativos e, se algo dá errado no percurso, demora mais ainda para voltar à liderança e ser corrigido, atrasando importantes tomadas de decisão e ficando atrás da concorrência.

Já na estrutura horizontal, vista com mais frequência em pequenas organizações, o CEO da DOC9 argumenta que o modelo mais adotado é o de confiança e baixa complacência, no qual o profissional sabe a importância dele dentro da empresa e sabe que pode ser ouvido e ter suas ideias consideradas. Isso contribui para uma interdependência necessária, onde os colaboradores agem como organismos vivos dentro da companhia, dispensando o repasse de informações por toda a organização e favorecendo tomadas de decisão mais dinâmicas. Com o tempo, as empresas verticais estão dando mais espaço às horizontais por conta da agilidade e do dinamismo que esse modelo proporciona.

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