A Pesquisa Advocacia.SA Marketing Jurídico, divulgada pela agência SeccoAttuy.Com, levantou as principais tendências de comunicação e marketing do mercado de advocacia brasileiro. A agência mapeou a presença digital e a estratégia de marketing jurídico de 468 dos principais escritórios de advocacia do Brasil, que figuram no anuário ANÁLISE ADVOCACIA 2021.
O estudo foi desenvolvido pela Secco Attuy Comunicação, sob a coordenação do jornalista Arthur Lopez, e a coleta de dados ocorreu no período entre 11 de agosto e 1 de outubro de 2022. De acordo com Gabriel Attuy, diretor de atendimento, não havia, até então, um levantamento abrangente sobre as práticas de marketing digital dos advogados e bancas nacionais, o que torna o estudo uma contribuição importante para o mercado.
A pesquisa avalia a presença dos escritórios nas redes sociais Facebook, Instagram, LinkedIn e YouTube, os seus sites oficiais, a produção e divulgação de newsletters e podcasts, e as suas propriedades no Google Maps. As redes sociais foram avaliadas a partir dos links disponíveis nos sites das bancas.
O âmbito de cibersegurança e LGPD também foram examinados. Os sites oficiais dos escritórios foram avaliados quanto à instalação adequada de certificação de segurança SSL e à disponibilidade e funcionamento de alerta de cookies no momento da pesquisa.
Destaques da pesquisa
No panorama apresentado é possível afirmar que a presença de escritórios de advocacia nas redes é compatível com a de outros setores econômicos. De acordo com o estudo, a discussão se rede social é lugar para advogado ficou no passado. No entanto, a maioria prefere apostar no LinkedIn e Instagram, canais mais segmentados e estratégicos ao negócio.
De um modo geral, a audiência dos canais digitais dos escritórios é baixa. Isso não é exatamente um problema se o foco dos conteúdos estiver ajustado. No entanto, o que se vê em muitos canais, especialmente no caso de podcasts, são advogados falando para públicos bastante reduzidos.
Já a adesão ao protocolo SSL nos sites e alerta de cookies, que são exigências há alguns anos pela lei de proteção de dados, ainda não está sendo cumprida por metade dos escritórios. Atualmente, dois em cada cinco escritórios oferecem sites não seguros a seus visitantes.
Vale ressaltar que os escritórios full service se saem melhor em todos os quesitos da pesquisa: presença em redes sociais, volume de audiência, adequação à LGPD, cibersegurança, além de avaliações e ranqueamento no Google.
Para Attuy, um fator interessante sobre essas bancas é a aposta do envio de newsletters a seus contatos e clientes. "Confirmamos uma estratégia na qual temos apostado nos últimos tempos, que é a volta da comunicação direta por e-mail. Mais de 60% dos escritórios full service avaliados enviam newsletters a seus contatos e clientes", comenta.