A Live Análise desta quinta-feira (20) teve como objetivo contar detalhes de como são feitos os rankings do anuário Análise Advocacia, publicação que apresenta ao mercado os escritórios e advogados eleitos como os Mais Admirados, indicados diretamente pelos comandantes dos departamentos jurídicos das maiores empresas do país. O bate-papo contou com a participação de parte do time que lidera os processos editoriais e comerciais da Análise Editorial: Silvana Quaglio, diretora-presidente e publisher; Ligia Donatelli, gerente de pesquisa e distribuição; Anna Carolina Romano, coordenadora de conteúdo; Alexandre Raciskas, diretor comercial e Alexandre Secco, sócio e conselheiro editorial, que foi o responsável por mediar a conversa.
O nascimento do Análise Advocacia se deu pela ideia inicial de descobrir quais eram os dez maiores escritórios de advocacia do Brasil, pois este tipo de levantamento já existia na Europa e nos Estados Unidos. Silvana explicou que a criação de métricas e classificações é necessária para a organização de um mercado, e que a advocacia está presente em todos os setores econômicos. No entanto, enfatizou que a pesquisa é feita com base na admiração dos eleitores pelas bancas, e que a pesquisa não tem como objetivo determinar qual escritório é melhor do que outro, mas sim qual é o mais admirado entre os que contratam os serviços jurídicos.
Um dos pilares que viabiliza as publicações da Análise Editorial é seu banco de dados, que conta com mais de oito mil escritórios de advocacia. Ligia detalhou que este mailing é continuamente atualizado, pois quem participa das pesquisas é o alto escalão das empresas, indicando muitos nomes ao longo dos meses em que são pesquisados os advogados e as bancas. Mesmo com um banco de dados tão completo, não existe apresentação de uma lista prévia aos participantes da eleição dos Mais Admirados. Um dos critérios para a votação é que os executivos indiquem, por ordem de admiração, até três nomes de escritórios e depois até três nomes de advogados, em cada uma das 19 especialidades pesquisadas.
A evolução do mercado jurídico foi e continua sendo um ponto importante para a produção do anuário. Anna, que começou na Análise Editorial como estagiária e hoje atua como coordenadora de conteúdo, contou que a preocupação com o que acontece no mundo jurídico e como os escritórios e advogados se adaptam a essas mudanças sempre existiu. Por isso, as 12 especialidades do Direito que formavam o universo de pesquisa inicialmente aumentaram, a partir de 2018, para 19. Ela também comentou sobre como as bancas se preocupam em melhorar seus serviços, tanto pelas informações que a editora disponibiliza quanto pela maneira que isso é feito.
Essa preocupação também se reflete comercialmente. Raciskas explicou que a exposição de escritórios maiores e mais conhecidos, tanto pelo Análise Advocacia quanto pelas inserções comerciais no anuário Diretório Nacional da Advocacia (DNA), influencia os escritórios menores e menos conhecidos a aperfeiçoarem seus serviços e a exporem mais seu trabalho ao mercado, consequentemente atraindo mais olhares e reconhecimento dos contratantes.
Para finalizar a conversa, Secco perguntou aos participantes o que os escritórios de advocacia deveriam fazer para estarem no ranking dos Mais Admirados. Todos concordaram que, após 15 anos de pesquisa a resposta é simples: qualidade no atendimento e um bom relacionamento com o cliente é o que pode ser determinante para que uma banca ou advogado seja lembrado pelos eleitores.
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