A edição de 2026 do anuário ANÁLISE ADVOCACIA acrescenta duas especialidades: Fusões e Aquisições (M&A) e Planejamento Patrimonial e Sucessório, ambas agora com rankings próprios para escritórios e advogados Mais Admirados. A inclusão dessas novas categorias busca oferecer uma visão ainda mais detalhada e precisa sobre as competências especializadas disponíveis no país.
De acordo com a CEO da Análise Editorial, Silvana Quaglio, a ampliação das especialidades é derivada da atenção que novas demandas têm recebido: "Tradicionalmente, os rankings da Análise tratavam de M&A junto com Direito Societário e Planejamento Patrimonial e Sucessório acabava entrando um pouco em Societário e um pouco em Tributário. A sofisticação da economia brasileira, o aumento do empreendedorismo e a proliferação de grupos familiares Brasil afora, bem como as novas regras tributárias, que começam a entrar em vigor em janeiro de 2026, indicaram que essas duas áreas mereciam ser tratadas separadamente."
No início do anuário, em 2006, as áreas abrangidas eram 11, em 2007 foi adicionada a área de Direito Penal. Anos depois, em 2018, entraram 7 novas especialidades, somando 19. Com a adição dessas novas áreas, o número total de especialidades analisadas sobe para 21. Essa expansão enriquece o anuário e oferece um panorama mais completo e fiel à dinâmica atual da advocacia empresarial. Ao detalhar uma maior quantidades de práticas, a publicação se solidifica como uma ferramenta essencial para executivos e departamentos jurídicos que buscam contratar sempre os melhores.
"O ANÁLISE ADVOCACIA vai sempre procurar refletir as tendências que as nossas pesquisas indicam. Se estivermos fazendo a leitura correta - que eu acredito que estamos -, os rankings das especialidades recém incluídas na pesquisa ficarão a cada ano mais concorridos, como acontece em outras áreas, cobertas tradicionalmente pelo levantamento que realizamos há 20 anos, afirmou Silvana.
Segundo a CEO da Análise, o movimento de fusões e aquisições (M&A) é cíclico e depende muito do desempenho da economia. Na visão da CEO, há períodos de muita intensidade para a área, como quando a economia experimenta um período longo de crescimento, com juros mais baixos. "Faz um bom tempo que essas duas variáveis não se encontram aqui pelo Brasil. Mas também há ciclos de mais fusões e aquisições, quando um setor está se consolidando, ou quando há demanda por rápida transformação tecnológica e as empresas estabelecidas buscam adquirir startups para se manterem competitivas."
Já a atividade de planejamento patrimonial e sucessório, para Quaglio, é mais procurada em tempos de mudanças regulatórias, como provavelmente acontecerá com a reforma tributária. Ela também destaca que há um amadurecimento de atividades, nas quais grupos familiares veem seus negócios prosperarem para além da geração dos fundadores. "Muito da riqueza produzida no Brasil fica dentro do país. É natural que a demanda por esse tipo de organização cresça, à medida que os negócios se perpetuam", complementa.
Ao celebrar seus 20 anos olhando para o futuro, o anuário Análise Advocacia não apenas estrutura o presente, mas também aponta para onde a advocacia dos Mais Admirados está se dirigindo. A valorização de M&A e Planejamento Patrimonial e Sucessório é um convite para que escritórios e profissionais reflitam sobre seu próprio papel: estão apenas resolvendo problemas ou estão, de fato, construindo legados? A resposta a essa pergunta definirá os líderes do mercado jurídico nos próximos 20 anos.