No ano de 2020, a Análise Editorial passou a estudar sobre o tema da Diversidade e Inclusão (D&I). Nas pesquisas realizadas com os escritórios de advocacia mais admirados e com os heads dos departamentos jurídicos das maiores companhias do país, foram mapeadas quais são as ações que cada um desses grupos está implementando internamente. Enquanto 72% dos advogados corporativos informam que seus departamentos adotam programas de inclusão e de diversidade, menos da metade dos escritórios (41%) afirmou adotar esses programas.
Quando perguntados sobre quais são essas políticas e programas, a grande maioria dos jurídicos corporativos respondeu que sua maior preocupação é com a realização de palestras e treinamentos como forma de conscientização de seus colaboradores. Já entre os escritórios de advocacia essa opção ocupa a segunda posição na lista de importância.
Com 68% das bancas dizendo que essa é a política de maior importância a ser realizada, a equiparação salarial ocupa o terceiro lugar - com 61% - na lista de recursos pró-diversidade do departamento jurídico. Segundo dados divulgados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), as mulheres representam quase metade (49,79%) dos advogados do país, mas ainda assim são minorias em cargos de liderança.
Veja abaixo a lista completa das políticas e práticas realizadas:
Ainda sobre os dados levantados durante a pesquisa, menos de dois em cada dez escritórios de advocacia não adotam políticas voltadas para diversidade e inclusão; 42% preferiram não responder à questão. Referente aos departamentos jurídicos, praticamente três em cada dez ainda não adotam essas políticas; dos 535 executivos que responderam as informações para a realização do panorama do mercado jurídico, 444 responderam à questão se possuem ou não práticas de diversidade. Os dados foram retirados dos anuários Análise Advocacia e Análise Executivos Jurídicos e Financeiros, ambos publicados em 2020.