Barbara Rosenberg é uma daquelas profissionais que parecem onipresentes. No ANÁLISE ADVOCACIA MULHER 2024, ela recebeu admiração de empresas de 18 setores econômicos - a pesquisa engloba 39 setores no total -, oito a mais do que a segunda advogada com maior diversidade de votos. Ela foi a primeira colocada entre as advogadas que atuam em escritórios full service. Barbara é eleita no anuário desde sua primeira edição, lançada em 2021.
Detalhe: Barbara é Mais Admirada também entre os homens. A advogada ocupa o 1º lugar no ranking por admiração no ANÁLISE ADVOCACIA há anos. Ela é reconhecida na publicação de ampla concorrência desde 2012.
No Programa Análise Advocacia, a sócia do BMA declarou que invisibilizava seu lado feminino para ser bem-sucedida no início da carreira. "Características femininas são importantes dentro de uma instituição. Nunca tive medo de tomar a decisão que poderia levar a uma mudança interessante na minha carreira. O medo nunca me segurou", disse.
"É um grande desafio olhar para cima e ver que outras pessoas chegaram lá, e por isso a representatividade é tão importante. É ver mulheres no nível de CEO."
Uma rede de apoio entre advogadas é fundamental para a ascensão de mulheres, segundo Barbara, onde a valorização, mesmo que silenciosa, é importante. "A gente ainda tem dificuldade de pedir para ser promovida, a gente aceita esperar mais um pouco para ser promovida. O ponto que é fundamental é trabalhar na criação de políticas e regras que garantam [direitos] mais do que só princípios".
"Não estou falando de cotas, não tenho essa visão, mas a gente tem que cobrar esses lugares e não simplesmente falar que está muito melhor hoje do que há 30 anos atrás."
"Licença maternidade é um desafio brutal. Nos escritórios de advocacia, pela característica do mercado, a questão da licença também tem o antes e o depois, porque você desenvolve muito relacionamento interpessoal e os clientes se distanciam quando você sai por seis meses", concluiu a sócia.
Durante a conversa, Camilla Jimene, CEO do Opice Blum e Bruno, e Mariana Telles, advogada do Trench Rossi e Watanabe, também opinaram e trouxeram suas perspectivas sobre equidade de gênero, D&I e a ascensão da liderança das mulheres no mercado de advocacia. Confira a entrevista completa com as três convidadas aqui.