Aplicativo LeR oferece acervo com mais de 400 livros e teses jurídicas | Análise
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Aplicativo LeR oferece acervo com mais de 400 livros e teses jurídicas

Em parceria com o Arquivo de Domínio Público Nacional, a plataforma agora conta com mais de 100 mil títulos no formato digital

18 de December de 2023 9h

A startup LeR, cujo nome é um acrônimo para 'Livros e Rostos', oferece aos usuários da plataforma acesso a mais de 400 livros jurídicos, bem como milhares de dissertações e teses. Fundada pelo empresário Aldo Alves, a iniciativa tem como propósito promover o conhecimento jurídico entre profissionais do ramo, estudantes e interessados.

Recentemente, a plataforma estabeleceu uma parceria com o Arquivo de Domínio Público Nacional, ampliando seu acervo para mais de 100 mil títulos no formato digital. Agora, os usuários têm a oportunidade de ler e baixar essas obras.

A plataforma tem como principal objetivo a troca de livros por meio de uma abordagem inspirada em redes sociais. Ao se cadastrar no LeR (disponível para Android e iOS), o usuário tem a opção de oferecer pelo menos uma obra para doação ou empréstimo. Os interessados podem então dialogar e acertar os detalhes do processo, que ocorre de forma totalmente gratuita para ambas as partes.

Segundo Aldo, a concepção do LeR surgiu do desejo de empreender em um setor que envolvesse aspectos como leitura, cinema e música, proporcionando, ao mesmo tempo, retorno financeiro e contribuição social.

Desde o início, o CEO nutria a ambição de criar algo escalável para todo o Brasil, encontrando na literatura essa oportunidade. "Quando decidi ingressar no empreendedorismo, refleti um pouco e compreendi que a literatura não é apenas uma paixão, mas algo de que as pessoas necessitam", afirma o fundador.

A plataforma atrai empresas e bancas de advocacia interessadas em contribuir com o seu propósito. O primeiro escritório a firmar parceria com o aplicativo foi o Xerfan Advocacia S/S, sediado em Belém (PA), que disponibilizou parte de seu acervo.

Alves também indica que, no futuro, eles têm a intenção de ampliar progressivamente o acesso dos usuários por meio do uso de Inteligência Artificial para a leitura de livros. Esse recurso será direcionado não apenas a pessoas que não têm tempo para ler, mas também para usuários com algum tipo de deficiência visual. "Estamos caminhando para oferecer cada vez mais acessibilidade e inclusão, assim a educação e o acesso tornam-se os caminhos que vamos seguir", conclui o fundador.

Imagem: Análise Editorial/Divulgação
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