Em 2009, após lançar o Análise Executivos Jurídicos, a Análise Editorial lançou o primeiro anuário que apresenta os executivos financeiros das maiores empresas brasileiras. Em 2010, depois de obter bons resultados, a editora decidiu unir as duas publicações originando o Análise Executivos Jurídicos e Financeiros. Além de identificar os responsáveis pelas áreas jurídica e financeira das grandes empresas do país, a revista também traz dados sobre a estrutura dos dois departamentos.
Ao verificar as informações fornecidas pelos executivos financeiros, é possível observar que com o passar dos anos, o departamento continua sendo liderado, em sua maioria, por homens (90%). Em relação à primeira edição do anuário unificado, o número de mulheres no comando teve um aumento de apenas 1%, passando para 10%, em 2019.
Analisando os demais dados, é possível observar que em dez edições, o perfil do executivo financeiro não sofreu grandes alterações, como por exemplo o tempo médio em que está no cargo atual, que passou de seis para sete anos. Já o período em que este profissional atua na mesma empresa, permanece em 13 anos, e a idade média do executivo sofreu uma pequena alteração aumentando de 48 anos para 49, em 2019. Sobre a atuação do profissional financeiro, é possível notar algumas constantes: oito em cada dez executivos permanecem se reportando ao principal responsável pela companhia e o número de profissionais que participam do conselho administrativo se mantêm em 23%.
Ao averiguar as informações sobre o histórico acadêmico do head financeiro, é possível notar uma evolução. Com as transformações do mercado brasileiro, os profissionais passaram a investir mais em sua formação após a graduação. Na última edição do anuário, cerca de 86% dos executivos realizaram algum tipo de especialização, contra 60% em 2010. Outro fato sobre a educação continuada que apresentou mudanças é o curso de MBA, que se tornou líder das especializações realizadas pelos heads (54%), assumindo a posição que anteriormente pertencia à pós-graduação, atualmente em segundo lugar, com 41%.