Em meados de 2010, após unificar duas de suas publicações, a Análise Editorial, lançou o Análise Executivos Jurídicos e Financeiros. Com o passar dos anos, o anuário se consolidou como uma ferramenta de consulta sobre a evolução do mercado e dos profissionais que chefiam os departamentos que são alicerces das grandes empresas do país.
Durante os anos em que foram coletados os dados com o heads jurídicos, ocorreram algumas mudanças na estrutura e composição do departamento, como a média de idade dos profissionais que fazem parte da área, que passou de 37 anos, em 2010, para 47 anos na última edição. A composição da equipe foi o fator que sofreu a mudança mais expressiva no estudo das informações: no começo da década os departamentos eram formados majoritariamente por homens (51%). Em 2019, a representatividade feminina cresceu e agora mais da metade dos advogados corporativos são mulheres (68%), enquanto os homens representam 32%.
Embora a pós-graduação tenha permanecido como a formação (após a graduação) mais popular entre a equipe, a instituição de ensino escolhida mudou da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), para a Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP). Ainda sobre a educação continuada, no decorrer desta década, notou-se um aumento no investimento em cursos após a graduação. Em 2010, quatro em cada dez profissionais realizaram algum curso, e este número cresceu para 75% na última publicação.