Mantendo unidades de atuação em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, o Souto Correa Advogados, eleito como escritório Mais Admirado no ranking do Análise Advocacia 15 anos, em 15 especialidades do Direito, 14 setores econômicos e no Estado do Rio Grande do Sul, reforçou suas áreas de compliance e óleo & gás com a chegada de Anna Carvalho. Nascida no Rio de Janeiro, a nova sócia falou com a Análise Editorial sobre a transição na carreira e destacou que pretende usar a sua experiência em diversas vertentes, integrando a visão de quem presta os serviços com a visão de quem os contrata, associando o conhecimento jurídico ao entendimento do negócio.
Formada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com especialização pela Harvard Law School e MBA na COPPE/UFRJ, Anna soma 20 anos de atuação em escritórios de advocacia e multinacionais, além de vasta expertise no cenário regulatório brasileiro. Segundo ela, após sua primeira passagem por banca de advocacia, migrou para o mundo corporativo para trabalhar como advogada na Schlumberger (América Latina) - uma das maiores empresas prestadoras de serviços de petróleo do mundo. Lá, ficou durante dez anos.
Em seguida, contribuiu para a implementação do departamento jurídico da Petra Energia, startup de uma operadora 100% brasileira. Posteriormente, atuou como diretora de compliance de uma norte-americana do setor de saúde e, antes de ingressar no Souto Correa, foi legal counsel & compliance para a América Latina na Expro.
Anna destaca ter recebido a proposta do Souto Correa por meio de um dos sócios, que já conhece de longa data. Segundo ela, a proximidade com ele e seu profundo conhecimento sobre a banca ajudará no seu processo de integração e no conhecimento de todas as áreas que poderão ter sinergia com a sua atuação.
No final da entrevista, quando questionada sobre a sua percepção referente às demandas de compliance e óleo & gás nesse fim de primeiro semestre, Anna reforça que no início da pandemia o compliance teve uma estagnação, já que a área ainda é vista como um custo e não como investimento. Em contrapartida, não houve retrocesso, explica. Além disso, segundo a advogada, já é notório observar a retomada da área com novas contratações e recolocações.
Assim como o compliance, o setor de óleo & gás não sofreu muitas perdas e continua aquecido, principalmente, com a reestruturação da ANP com a possibilidade de ofertas permanentes, o que possibilita a entrada de novos players no mercado. Na opinião de Anna, os setores continuarão aquecidos para o restante de 2021.