Trazendo a complementariedade necessária para que a Pironti Advogados perpetue a missão de, mais do que fornecer serviços jurídicos, potencializar os negócios de seus clientes, os advogados Lorenzo Bachiega Scripes e Pedro Calvo Wolff ingressaram na banca como novos sócios das áreas imobiliária, startups, e venture capital. Em entrevista para Análise Editorial, os profissionais explicam sobre a decisão de deixarem o escritório Graboski - Advogados Associados, para assumirem o novo desafio.
Nascido em São Paulo, Bachiega formou-se na Faculdade de Direito de Curitiba. Com duas especializações, a primeira em Direito Civil, Processo Civil e Direito do Consumidor e a segunda em Direito Imobiliário, ambas pela Universidade Positivo, o advogado está na fase final do LL.M. em Direito de Contratos, pelo Insper. Bachiega terá como responsabilidades frente à área imobiliária, participar e coordenar uma equipe altamente engajada, enfrentar novos desafios pautados pela ética e qualidade técnica.
Questionado sobre a decisão de deixar o Graboski - Advogados Associados, Bachiega destaca a sinergia com toda a equipe e sócios altamente qualificados do escritório. Mas, por outro lado, o advogado entende que estava em um momento de vida diferente, e assim, aceitou o convite visando o amadurecimento e crescimento profissional.
Os juros baixos que impulsionam o mercado de crédito, as incertezas do cenário econômico e a oscilação dos investimentos variáveis fizeram com que os investidores voltassem a olhar com maior interesse para a segurança de investir no mercado imobiliário, que sem dúvidas foi destaque no primeiro semestre deste ano, comenta ele. Na visão de Bachiega, para o segundo semestre, a expectativa é que os investimentos imobiliários mantenham-se em alta.
O aumento dos financiamentos imobiliários, o crescimento de empreendimentos localizados em áreas mais afastadas - tendência do êxodo urbano criado pela pandemia, fatores comportamentais que fizeram as pessoas buscarem por melhor qualidade de vida e o aumento nos preços dos materiais de construção, criam diferentes expectativas entre os stakeholders do mercado. Bachiega diz acreditar que o segundo semestre será marcado por uma maior percepção do consumo do setor.
Natural de Curitiba (PR), Pedro Calvo Wolff formou-se em 2014 na Universidade Positivo, é pós-graduado em Direito Empresarial e Civil pela Academia Brasileira de Direito Constitucional (ABDConst-PR) e LL.M. em Direito Societário pelo Insper (conclusão em setembro deste ano). O advogado afirma que estuda o mercado de startups, e venture capital desde 2012, quando morou na Califórnia. A partir de então, buscou especializar-se em áreas do Direito que pudessem servir a todos os stakeholders do ecossistema.
Além da elaboração de contratos mais complexos, treinamento da equipe e revisão de contratos mais simples, o trabalho de Pedro Calvo inclui, especialmente sugerir para cada um dos clientes as melhores e mais atuais práticas para potencializarem seus resultados, o que é considerado como um grande diferencial da Pironti Advogados.
A gratidão e o apreço pelos profissionais durante o período vivido no Graboski - Advogados Associados foi destacado. Porém, de acordo com ele, como sempre procurou prestar um serviço altamente especializado nas áreas de Direito Societário (inclusive VC e M&A) e Direito Empresarial, e as demais áreas eram especializadas no Direito Trabalhista, acabava não tendo interação com as outras equipes.
Desde antes do advento da LGPD, Pedro Calvo procurava escritórios parceiros para indicar aos clientes. De todos os escritórios, a Pironti Advogados foi o que demonstrou maior conhecimento, além de uma advocacia proativa no sentido de nortear os clientes empresários. Depois de um período de atendimento a alguns parceiros, identificou uma grande sinergia e a percepção de que pudesse construir um escritório altamente capacitado e que trabalhasse com o que considera ser o futuro do Direito.
As demandas na área de venture capital estão aquecidas, destaca Pedro Calvo. Acredita-se que, principalmente em razão da queda da taxa básica de juros, que fez com que muitos investidores passassem a considerar o venture capital como uma alternativa para composição de carteira, e pela pandemia, que acelerou a validação de muitos negócios on-line que ainda não tinham engrenado. Para o segundo semestre, o advogado destaca que as demandas seguirão no mesmo ritmo ou até mais intensificadas.