Referência em prevenção e resolução de disputas judiciais e arbitrais, o WZ Advogados, eleito Mais Admirado no Análise Advocacia 15 anos, em quatro especialidades do Direito, três setores econômicos e no estado de São Paulo, contratou Patrícia Lamaneres Binnie como nova sócia do contencioso estratégico. Com 17 anos de carreira jurídica, a advogada ajudará a fortalecer o posicionamento da banca como boutique focada em contencioso e pré-contencioso estratégicos, de alta performance e amplo escopo.
Com especialização em Direito Societário e arbitragem pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e mestrado na Queen Mary, University of London, Patrícia afirma que coordenará diretamente uma equipe sênior de advogados na condução de casos estratégicos, na maior parte arbitragens comerciais e societárias. Segundo ela, são casos que já estavam em andamento e alguns novos. Além disso, diz almejar, num futuro próximo, assumir um trabalho de co-coordenação da equipe pro bono do escritório.
Natural de São Paulo, Patrícia já trabalhou em escritórios referência na área como Machado Meyer Advogados, Stocche Forbes Advogados e Lobo de Rizzo Advogados. Perguntada sobre o investimento do WZ, a advogada revela que tinha o grande desejo de, de alguma maneira, poder aliar a sua atuação na advocacia corporativa estratégica à geração de impacto social positivo. De acordo com ela, foi uma verdadeira crise pessoal e profissional, acentuada em 2020 pela pandemia e pelo nascimento do seu segundo filho, que chegou para fazer considerar alternativas bem variadas, pois parecia um enorme desafio conciliar as duas atuações num mesmo ambiente.
Foi nesse momento de carreira que o WZ a surpreendeu mostrando que era possível conciliar as duas atuações - e ainda de forma harmônica, o que antes parecia quase impossível. De um lado, posicionado como uma boutique de contencioso estratégico, 100% voltada para casos complexos, arbitragens e mediações; e, de outro, com uma trajetória absolutamente admirável: além de ser o único do país a deter a certificação do Sistema B, ser carbono-neutro e deter uma série de políticas de diversidade e inclusão, o escritório tem um modelo de negócios totalmente inovador em relação à advocacia pro bono, que é uma atividade realmente embarcada em sua prática.
Disputas sobre contratos imobiliários e de fornecimento, além de recuperações de crédito, certamente estão entre aquelas que sentiram a maior alta, explica Patrícia. De outro lado, a demanda relativa aos outros assuntos usualmente enfrentados no contencioso estratégico (como disputas societárias e comerciais em geral) manteve-se estável, então certamente estamos diante de um período de crescimento para a área.
Patrícia também diz notar uma mudança bastante relevante no mercado. Segundo ela, há 20 anos, quando era estagiária no Machado Meyer, a advocacia estratégica era quase que exclusivamente desempenhada pelas grandes bancas. Então as boutiques foram surgindo - primeiro a partir de escritórios de professores e acadêmicos, depois lideradas por advogados altamente especializados (principalmente depois da consolidação da arbitragem) e, finalmente, por advogados egressos das grandes bancas.
Considerando que as boutiques conquistaram um espaço importantíssimo, que as grandes bancas nem sempre conseguiam cobrir, de uma advocacia mais artesanal, com equipes mais sêniores e envolvimento mais profundo dos sócios nos casos e nas interações com os clientes, o que é fundamental (e, ao seu ver, é o grande diferencial para os clientes) em litígios sensíveis, Patrícia destaca que, hoje, é possível perceber que há um número bastante relevante de profissionais de destaque nessa área no Brasil, que pouco ou nada deixam a desejar frente às referências mundiais no setor.