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Laercio Pellegrino Filho é o novo sócio do Terciotti Andrade Gomes Donato Advogados

O profissional falou sobre cenários relevantes, como as projeções do setor para 2022 e o período de campanha eleitoral

29 de November de 2021 12h
Laercio Pellegrino Filho é o novo sócio do Andrade Gomes Donato Advogados (Imagem: Divulgação)

Em virtude do aumento das demandas na área societária e de M&A e entendendo a necessidade de investir em mais profissionais para o departamento, o escritório Terciotti Andrade Gomes Donato Advogados — formado em janeiro de 2014 com a missão de prestar serviços customizados, tendo a presença junto ao cliente como principal diferencial — incorporou Laercio Pellegrino Filho ao quadro de sócios. Natural do Rio de Janeiro (RJ), o profissional deixou a banca Simões & Pellegrino Advogados após uma década de atuação.

Com LL.M pela Georgetown University Law Center e MBA em Finanças pelo Ibmec RJ, o advogado ressalta que a experiência no Simões & Pellegrino, que é um escritório boutique, foi excelente sob todos os aspectos. De acordo com ele, quatro razões o motivaram a aceitar o convite do Terciotti Andrade Gomes Donato Advogados: poder prestar uma gama de serviços mais ampla para os clientes da banca; a oportunidade de trabalhar, novamente, com os advogados Edgar Gomes, Maurício Terciotti e Daniel Andrade; proporcionar oportunidades de crescimento à Wagner Barros e à Raquel Barbosa, advogados que também transitaram e, por fim, a sinergia natural que ocorre na firma.

Laercio destacou que, enquanto sócio, ficará encarregado de atender demandas nas áreas societária e contratual, além de trabalhar em conjunto com as demais equipes em assuntos que necessitem de apoio do setor. Os assuntos na área empresarial, na opinião do profissional, são normalmente multidisciplinares, de modo que o aspecto societário está frequentemente presente em projetos nas áreas tributária, energia, planejamento sucessório e outros.

Sobre as demandas na área societária, além das projeções para 2022, Laercio afirmou que, estatisticamente, a esfera societária e de M&A é cíclica, ou seja, acompanha o ritmo do crescimento econômico. Na opinião do sócio, a pandemia tem sido um período desafiador, mas ainda assim permite a participação em operações nas áreas de tecnologia da informação, imobiliária e saúde. Em contrapartida, o profissional destaca a queda do investimento estrangeiro direto, que afetou negativamente a banca.

Mantendo as expectativas de que a próxima temporada será melhor do que 2021, em relação ao cenário pandêmico, Laercio citou que, logo, haverá espaço para setores que foram afetados negativamente durante a crise se recuperarem, gerando mais demandas por serviços jurídicos, inclusive na área societária.

Por outro lado, na visão do sócio, 2022 será um ano de maior incerteza por conta do cenário eleitoral. Segundo ele, como a realização de reformas estruturantes — entre elas a tributária, administrativa e o pacto federativo — são improváveis de serem aprovadas em época eleitoral e, como a política econômica pode mudar bastante dependendo do resultado da eleição presidencial, investidores nacionais e estrangeiros tendem a adiar seus investimentos, reduzindo a busca por serviços em sua especialidade.

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