O Cavallazzi, Andrey, Restanho & Araujo Advocacia criou os núcleos para direito da energia, médico, digital e tecnologia do escritório. Segundo Tullo Cavallazzi Filho, advogado sênior do escritório, existe uma grande sinergia entre essas especialidades e diversos serviços que a banca prestou. "O reforço da equipe e a aposta na especialização inegavelmente vão nos possibilitar identificar oportunidades e oferecer soluções completas para quem atua nesses segmentos".
Com o crescimento do mercado livre, é exigido negociações e estabelecimento de contratos que garantam a segurança de quem compra e de quem vende energia. Além disso, há investimentos em Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), redes de transmissão, além dos projetos mais sustentáveis ou de exploração de energias renováveis.
"Energia certamente é insumo fundamental e indispensável para empresas e para o crescimento econômico do País. Esse é um setor em transformação e que exige conhecimento específico de quem pretende aproveitar as oportunidades", diz Ronaldo Dutra Ferreira, advogado da área de energia.
Segundo Ronaldo, as necessidades de investidores ou de clientes compradores de energia vão desde compreensão de questões regulatórias municipais, estaduais e federais até a negociação dos contratos de compra de energia, além disso, também tem a garantia de abastecimento. "Há ainda uma necessidade grande de atenção aos órgãos reguladores, apoio em fusões e aquisições e outras demandas específicas", diz Ferreira.
Direito de saúde no Cavallazi, Andrey, Restanho & Araújo Advocacia
Também são variadas as demandas jurídicas do setor de saúde. Com mais médicos envolvidos em projetos empresariais na área, por consequência há preocupação com assuntos como acordos societários, processos de compra, venda ou captação de investimentos e sobre questões tributárias específicas.
Mestre em direito com MBA em gestão de empresas, Silvia Waltrick tem mais de 20 anos de experiência em direito médico. "Além de questões comuns a todos os segmentos empresariais, na área de saúde, certamente há demandas específicas, como a adequação às exigências e normas da Anvisa e vigilância sanitária e a gestão de documentos e informações sensíveis". Ela acrescenta que a extensa regulamentação do setor incentiva a atuação jurídica preventiva, que reduz os riscos inerentes à atividade.
Direito digital e tecnologia
A área de direito digital terá que lidar com algumas demandas. Uma delas é acompanhar os desafios criados pela Inteligência Artificial e dos sistemas de tratamento de dados de grande escala (big data analytics). Além disso, também irá atender necessidades do mercado de investimentos em startups, fusões e aquisições de empresas de base tecnológica.
"O mercado abrange questões como conformidade regulatória em segurança da informação, ética e regulamentação da inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT), blockchain (tecnologia de registro imutável e em tempo real de transações e propriedade), entre outras inovações", diz o especialista e consultor em segurança digital Ramicés dos Santos Silva.
Ele acredita que o setor exige uma atuação multidisciplinar, com especialistas em tecnologia atuando ao lado de advogados. Ramicés destaca ainda a importância da atuação consultiva. "Entender os desafios de cada solução e apoiar as empresas no processo de adoção de tecnologias de forma pragmática e com menos riscos, certamente é uma das frentes da nossa atuação".