Com o objetivo de fortalecer sua posição em São Paulo, o Bumachar Advogados, especializado em Direito Empresarial com ênfase em insolvência, anunciou a contratação de Renato Scardoa como novo sócio. O profissional ingressa à banca para conduzir o escritório paulista em conjunto com a CEO, Juliana Bumachar.
Segundo Scardoa, ele também deverá contribuir com o fortalecimento da atuação consultiva aos clientes, trabalhando em sinergia com Vitor Hugo Erlich Varella e Felipe Corrêa e os demais sócios da banca.
Graduado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Scardoa é mestre em Direito das Relações Econômicas Internacionais e doutorando em Direito Comercial pela Universidade de São Paulo (USP). A experiência profissional do advogado inclui passagens em escritórios de grande porte, como Felsberg Advogados e em departamento jurídico de empresas multinacionais, como Nestlé e Sanofi, além da atuação na Califórnia como International Legal Counsel em uma multinacional americana.
Os desafios de fortalecer uma operação em plena expansão na maior cidade da América Latina e de aprimorar um trabalho de excelência, altamente reconhecido pelo mercado, oferecendo às empresas em crise financeira, uma solução completa e personalizada, em todas as etapas, desde a análise do endividamento, passando pela estruturação de soluções e implementação de tais medidas, foram fatores determinantes para deixar a antiga banca e ingressar no Bumachar Advogados, explica o advogado.
Perguntado sobre o conturbado ano de 2020, Scardoa comenta que identificaram um número menor de litígios do que esperado, não houve a explosão de execuções e cobranças nem de ações revisionais de contratos ou de recuperações judiciais. Segundo o advogado, isso se deve a uma maior compreensão nas relações entre as empresas em crise e seus credores, a oferta de linhas de crédito incentivadas e a insegurança jurídica pela espera da reforma da lei de recuperação de empresas e falências.
Para 2021, na opinião de Scardoa, imagina-se que essa espera deva acabar, pois haverá uma crescente demanda para o reequacionamento das dívidas, entretanto, as soluções tradicionalmente disponibilizadas pelos escritórios de advocacia serão insuficientes. O advogado acrescenta que será necessária uma postura mais colaborativa entre credores e devedores, inclusive por meio de mediação, além de ser apresentado aos clientes uma solução completa e personalizada, que enfrente não só as dívidas privadas sujeitas à recuperação judicial, mas também às dívidas não sujeitas, incluindo as dívidas tributárias.