A Eletronuclear anunciou Alexandre Caporal como seu novo diretor financeiro. Entre os principais desafios que o executivo terá de enfrentar estão a extensão da vida útil de Angra 1, o término das obras de Angra 3 e a situação financeira delicada da companhia.
Caporal diz que, apesar do momento de "estresse financeiro" da empresa, ambos os projetos estão sendo pensados para funcionar dentro dos recursos disponíveis na companhia. "Esse é um momento de maior esforço de toda a empresa e dos acionistas para atingir a conclusão desses projetos. A extensão de Angra 1 está em maior foco devido ao prazo mais apertado para investimentos e renovação de sua licença operacional, agora para dezembro de 2024. No entanto, ambos os projetos estão sendo tocados para buscar sua viabilidade com a celeridade e disponibilidade de recursos", expõe Caporal.
O novo diretor diz que, mesmo em um momento delicado, ele vê uma movimentação por parte de todos os envolvidos nos projetos para que eles consigam sair do papel o quanto antes.
"Eles [projetos] são estruturais para o país, e contribuem com energia limpa, firme, de base e próxima do centro de consumo. Assim, apesar do desafio, vejo uma mobilização positiva de todos os envolvidos para superar esse momento da companhia. Vale ressaltar que momentos como esse acontecem em todas as empresas e sua resolução também se dá com o engajamento de todos os colaboradores e seus acionistas", afirmou Alexandre.
Com experiência em grandes empresas como Enel, Abengoa, Eneva, Neoenergia e Elera, o novo diretor financeiro busca contribuir com a consolidação da empresa no mercado. "Essa é uma grande oportunidade para contribuir na resolução do atual momento da empresa, que vive um estresse de caixa, e dar continuidade aos projetos prioritários e estruturais da companhia e do país. Além disso, busca colaborar em melhorias que se apresentem necessárias nos processos da área financeira", finalizou.

