Em um mundo em rápida transformação tecnológica, como você identifica e implementa inovações que realmente agregam valor à sua área e, por consequência, à sua empresa?
R: Na minha visão, temos duas formas práticas para conseguir acompanhar essas evoluções e transformações: (i) sendo curioso, lendo bastante e fazendo benchmarking com outros CFOs ou (ii) dando liberdade e provocando o time a sempre questionar o status quo e buscar melhorias para nossos processos e análises.
Qual é o seu destino favorito para desconectar do dia a dia e quais experiências nesse local mais o inspiram ou recarregam suas energias?
R: Eu gosto muito de fazer treino físico e jogar tênis. São momentos para conviver com outras pessoas, com outros backgrounds, e que ajudam a extravasar e trazer leveza. O tênis nos obriga a ter uma concentração absurda, ler o jogo, pensar no próximo ponto, saber se perdoar e aprender com o erro.
Qual livro você considera uma leitura indispensável para líderes e por que ele impactou sua visão ou prática profissional?
R: Vou indicar dois: Comece pelo Porquê, de Simon Sinek, e A Coragem de Ser Imperfeito, da Brené Brown. Propósito e vulnerabilidade são temas muito comuns na atualidade, mas até um tempo atrás eram tabus, quase intransponíveis, para uma geração que foi liderada pelos baby boomers.
Se você tivesse que recomendar um filme que oferece uma lição valiosa sobre liderança ou resiliência, qual seria? Se quiser, sinta-se à vontade para descrever, resumidamente, por que ele impactou sua visão ou prática profissional.
R: Eu recomendaria o filme Invictus. Como gosto de história e esportes, essa foi uma dobradinha bem interessante. Em tempos de intolerância, termos exemplos de sucesso em momentos complicados nos enche de esperança de que tempos melhores virão e de que nunca devemos desistir ou nos perder na caminhada da vida.
Qual série você acha que oferece insights valiosos sobre o mundo dos negócios ou para o desenvolvimento pessoal? Se quiser, sinta-se à vontade para descrever, resumidamente, o que a torna tão relevante.
R: Ozark, da Netflix! Me marcou pelo fato de sabermos que as atividades prestadas pelo Marty são ilegais, lavando dinheiro do tráfico de drogas, mas que mesmo assim torcemos para que ele não se lasque! Mostra o quanto temos capacidade de nos superar, de nos adaptar, ao invés de refletir e dar um basta.
Quais estratégias você utiliza para garantir que suas responsabilidades profissionais não comprometam seu bem-estar pessoal e familiar?
R: Achar atividades que me deixem longe do celular. Estar presente! Esse equilíbrio pessoal/profissional é um desafio diário, pois sempre há alguma demanda que parece ser urgente — e nem sempre é. Família é a base de tudo. Minha esposa e meus filhos são minha fonte de energia e minha inspiração.