Em um mundo em rápida transformação tecnológica, como você identifica e implementa inovações que realmente agregam valor à sua área e, por consequência, à sua empresa?
R: As inovações tecnológicas são maravilhosas e nos ajudam na captação e análise de dados, assim como reduzem o tempo dedicado a demandas repetitivas. Porém, nada substitui a visão sistêmica e estratégica do ser humano experiente. O desafio segue sendo a inteligência emocional, e não a artificial.
Qual é o seu destino favorito para desconectar do dia a dia e quais experiências nesse local mais o inspiram ou recarregam suas energias?
R: Gosto muito de estar próxima à natureza, no meu sítio. O contato com o verde, o silêncio coberto pelos sons dos animais e das plantas me energiza e me auxilia na reconexão com o que realmente importa. Lá, não existem sobrenomes corporativos, títulos etc.
Qual livro você considera uma leitura indispensável para líderes e por que ele impactou sua visão ou prática profissional?
R: Até pouco tempo, inexistiam, formalmente, os títulos "coach", "mentor"; existiam profissionais experientes, que davam consultorias sobre carreira e liderança. Um deles ficou bem famoso, sobretudo no início deste século: Max Gehringer. Seu livro Não Aborde Seu Chefe no Banheiro é atemporal.
Se você tivesse que recomendar um filme que oferece uma lição valiosa sobre liderança ou resiliência, qual seria? Se quiser, sinta-se à vontade para descrever, resumidamente, por que ele impactou sua visão ou prática profissional.
R: O clássico Sociedade dos Poetas Mortos. Liderar é inspirar e provocar transformações pelo exemplo. Propósito e paixão geram o engajamento verdadeiro. Líderes criam ambientes seguros, onde as pessoas se sentem livres para pensar, inovar, errar e, assim, aprender — numa troca contínua e preciosa.
Qual série você acha que oferece insights valiosos sobre o mundo dos negócios ou para o desenvolvimento pessoal? Se quiser, sinta-se à vontade para descrever, resumidamente, o que a torna tão relevante.
R: The Last Dance - Arremesso Final. No mundo dos negócios, assim como no esporte, excelência exige disciplina e sacrifício. O bom e velho "não existe almoço grátis". Esta série também reforça a importância do trabalho em equipe e do autoconhecimento, base da inteligência emocional.
Quais estratégias você utiliza para garantir que suas responsabilidades profissionais não comprometam seu bem-estar pessoal e familiar?
R: Tenho muito claro que a parte profissional é um pedaço do todo. Obviamente, ela me traz realização e me auxilia na concretização de sonhos. Mas não é só o trabalho que define quem sou. Não meço quantidade de tempo, e sim qualidade das relações e interações. Tempo de qualidade até para gastar sozinha.