Em um mundo em rápida transformação tecnológica, como você identifica e implementa inovações que realmente agregam valor à sua área e, por consequência, à sua empresa?
R: Identificar e implementar inovações no jurídico interno requer uma abordagem sistemática e colaborativa. Busco monitorar as principais tendências em contato com pares e parceiros, seja por meio de grupos de trabalho de câmaras de comércio e setoriais, seja por meio de escritórios e consultores.
Qual é o seu destino favorito para desconectar do dia a dia e quais experiências nesse local mais o inspiram ou recarregam suas energias?
R: Passo muito do meu tempo livre com minha família no interior de São Paulo, numa casa que construímos durante a pandemia. Tempo em meio à natureza e a oportunidade de desfrutar o silêncio que só existe de verdade longe dos grandes centros têm sido essenciais para nosso bem-estar físico e mental.
Qual livro você considera uma leitura indispensável para líderes e por que ele impactou sua visão ou prática profissional?
R: Admiro o navegador Amyr Klink. Seus livros trazem uma imersão em um mundo tão distante do corporativo, mas, ao mesmo tempo, compartilham lições valiosíssimas para qualquer executivo: pensar grande, planejar, ser criativo, ter resiliência, trabalhar duro. Recomendo o livro Não Há Tempo a Perder.
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Se você tivesse que recomendar um filme que oferece uma lição valiosa sobre liderança ou resiliência, qual seria? Se quiser, sinta-se à vontade para descrever, resumidamente, por que ele impactou sua visão ou prática profissional.
R: Gosto muito do filme Air: A História por Trás do Logo. O filme retrata a parceria entre a Nike, ainda buscando se estabelecer na área de tênis para prática de basquete, e o jogador Michael Jordan, em seu início de carreira. Sucesso depende de visão de futuro — e não virá sem alguns riscos.
Qual série você acha que oferece insights valiosos sobre o mundo dos negócios ou para o desenvolvimento pessoal? Se quiser, sinta-se à vontade para descrever, resumidamente, o que a torna tão relevante.
R: Sugiro um podcast, ao invés de uma série: Wiser Than Me, com a atriz norte-americana Julia Louis-Dreyfus. Julia entrevista apenas mulheres 60+, que compartilham suas experiências de vida, carreira e envelhecimento. O podcast me proporcionou reflexões importantes sobre sexismo e etarismo.
Quais estratégias você utiliza para garantir que suas responsabilidades profissionais não comprometam seu bem-estar pessoal e familiar?
R: Não acredito em equilíbrio estático entre vida profissional e pessoal — as demandas mudam e as estratégias se adaptam. Lidero uma equipe jurídica com membros em vários países e, por isso, foco na priorização balanceada com a flexibilidade de horários, na busca desse equilíbrio sempre "imperfeito".