Em um mundo em rápida transformação tecnológica, como você identifica e implementa inovações que realmente agregam valor à sua área e, por consequência, à sua empresa?
R: Muito se fala sobre o tema, mas nem tudo realmente agrega. Minhas escolhas são baseadas nas principais dores da operação. Por exemplo, desenvolvemos um chatbot para responder consultas repetitivas nas lojas. Como temos uma equipe enxuta, ele tem sido um sucesso. Também utilizamos robôs para automatizar tarefas administrativas, entre outras soluções.
Qual é o seu destino favorito para desconectar do dia a dia e quais experiências nesse local mais o inspiram ou recarregam suas energias?
R: Gosto muito de caminhar — seja na cidade ou em trilhas na natureza. Quando tenho um compromisso e vejo que dá para ir a pé, faço isso. No caminho, descubro novos comércios, cantinhos escondidos, observo cenas inusitadas, tiro fotos... Isso me faz focar apenas nas descobertas do trajeto e me desconecta do trabalho.
Qual livro você considera uma leitura indispensável para líderes e por que ele impactou sua visão ou prática profissional?
R: Liderança: A Inteligência Emocional na Formação do Líder de Sucesso, de Daniel Goleman.
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Se você tivesse que recomendar um filme que oferece uma lição valiosa sobre liderança ou resiliência, qual seria? Se quiser, sinta-se à vontade para descrever, resumidamente, por que ele impactou sua visão ou prática profissional.
R: O Diabo Veste Prada, porque traz reflexões sobre liderança e resiliência, além da construção de uma relação de confiança entre líder e liderado. Também mostra que todos — líderes e liderados — têm seus gaps, fraquezas e problemas, sem romantizações.
Qual série você acha que oferece insights valiosos sobre o mundo dos negócios ou para o desenvolvimento pessoal? Se quiser, sinta-se à vontade para descrever, resumidamente, o que a torna tão relevante.
R: The Crown foi sensacional para mim. A série traz lições sobre adaptabilidade, desenvolvimento e amadurecimento na liderança, especialmente feminina, além de liderança em tempos de crise. Também aborda o lado pessoal e familiar que, muitas vezes, fica em segundo plano — e como é possível tentar resgatar esse equilíbrio. Há muitas lições sobre comunicação também.
Quais estratégias você utiliza para garantir que suas responsabilidades profissionais não comprometam seu bem-estar pessoal e familiar?
R: Essa pergunta é difícil. Para ser sincera, ainda não tenho a fórmula ideal. Esse equilíbrio é um pouco sazonal — há períodos bem desafiadores tanto no trabalho quanto em casa, e sempre um dos lados acaba ficando em dívida. Tenho tentado me planejar melhor para "arrumar tempo" e conseguir manter um pouco mais de equilíbrio.