50% do jurídico corporativo já adota IA no dia a dia | Análise
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50% do jurídico corporativo já adota IA no dia a dia

Quando o assunto é produção de conteúdo, o uso da IA ainda é tímido: apenas 3 em cada 10 executivos jurídicos e de compliance recorrem à tecnologia

27 de June 15h30

A 18ª edição do anuário ANÁLISE EXECUTIVOS reafirma seu papel como a principal fonte de referência para as lideranças das áreas jurídica, financeira e de compliance nas maiores empresas do Brasil. Mais do que registrar nomes, a publicação acompanha a evolução da alta gestão corporativa em todo o país, destacando os profissionais que têm liderado transformações e redesenhado a forma como as empresas operam, tomam decisões e constroem valor.

Temas como diversidade, inclusão e pluralidade de estilos de liderança ganham cada vez mais protagonismo. Um reflexo disso é o aumento da participação feminina em cargos de alta liderança. Nesta edição, foram mapeados 3.020 profissionais responsáveis pelas três áreas em mais de 1.500 empresas. Destes, mais de 1.900 executivos responderam ao questionário da Análise Editorial, permitindo uma leitura detalhada sobre suas trajetórias, prioridades, remuneração e desafios.

A edição também aponta uma adoção crescente de tecnologias de inteligência artificial (IA) pelas lideranças corporativas. O setor jurídico lidera a utilização, com 50% dos entrevistados que afirmam já usar IA. Em seguida vêm os setores de compliance (43%) e financeiro (42%). Entre os profissionais que atuam nas duas áreas, jurídico e compliance, a adoção é um pouco menor: 38%.

Apesar do avanço, quando o assunto é a geração de conteúdo por meio de IA, a utilização ainda é tímida. Três em cada dez profissionais que atuam com jurídico e compliance relatam utilizá-la. Entre os financeiros, o índice é ainda menor, apenas 25% de adesão. A maior parte dos executivos que responderam à pesquisa diz preferir soluções prontas, já existentes no mercado. 

Um dado interessante vem do setor financeiro, que apresenta o cenário mais equilibrado: 57% usam modelos prontos, enquanto 43% desenvolvem as próprias ferramentas de IA internamente.

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